FENÔMENO: Cientistas alertam que o vórtice polar está girando para trás

Segundo a cientista climática Amy Butler, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o evento registrado agora está entre as seis reversões mais fortes desde 1979. Ainda é cedo para analisar as consequências do fenômeno recente, mas os cientistas já observaram um aumento nos níveis de ozônio acima do Ártico. Isso acontece porque um vórtice polar mais fraco faz com que mais ozônio flua para os polos e permaneça lá.

 

Atualmente, há mais ozônio ao redor do Ártico do que em qualquer outro momento registrado, de acordo com informações do Spaceweather.com. Os níveis de ozônio devem voltar ao normal à medida que o vórtice polar retoma seu giro habitual no sentido anti-horário. Até agora, pelo menos, o fenômeno não produziu grandes oscilações climáticas.