Na última sexta (28), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou o relançamento do Programa Cisternas, com o propósito de criar estruturas para o fornecimento de água a famílias rurais residentes no semiárido e na Amazônia.
A iniciativa, que havia sido interrompida durante a gestão de Jair Bolsonaro, vai ser contemplada com um investimento de R$562 milhões neste ano, com a meta de beneficiar aproximadamente 60 mil famílias, conforme determinado pelo governo Lula.
O programa será impulsionado por meio de dois editais com um valor de R$500 milhões. Um dos editais será voltado para a aquisição de cisternas destinadas ao consumo e produção de alimentos no semiárido, recebendo um investimento de R$400 milhões.
O segundo edital será focado na contratação de sistemas individuais e comunitários para o acesso à água na região da Amazônia, com um investimento de R$100 milhões. O investimento dos recursos busca fortalecer e ampliar o alcance do Programa, beneficiando um maior número de famílias rurais.
Também foram homologados acordos na Justiça, com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas e com a Fundação Banco do Brasil e o BNDES, totalizando R$16 milhões e R$46,4 milhões para serem investidos.
O Cisternas já obteve reconhecimento internacional, e recebeu o Prêmio Sementes, da ONU, em 2009. Desde a criação em 2003, o programa entregou cerca de 970 mil cisternas de água.
A falta de investimento do governo anterior afetou cerca de 350 mil famílias no semiárid, que aguardavam por benefícios do Programa Cisternas.