Os planos de saúde apresentaram no final do ano de 2022, o prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões, o maior em 20 anos.
“Desde 2021, o setor observa queda no desempenho com as operações de assistência à saúde. Especialmente nas operadoras médico-hospitalares, nota-se uma ressaca pós-covid, com déficit de R$ 11,5 bilhões no resultado operacional”, informa a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Como efeito advindo desses prejuízos, as empresas responsáveis por mais da metade dos brasileiros que possuem plano de saúde devem sentir o impacto. Com isso o reajuste das mensalidades já deve ser uma realidade breve, embora as entidades responsáveis não tenham divulgada alguma estimativa dos valores.
“No caso concreto do mercado de saúde suplementar, em uma avaliação preliminar, as despesas assistenciais não apresentaram crescimento que possa justificar o aumento da sinistralidade. No entanto, as receitas advindas das mensalidades parecem estar estagnadas, especialmente nas grandes operadoras. Essa análise é compatível com o recente histórico do mercado de saúde suplementar: apesar do expressivo aumento de beneficiários desde o início da pandemia, a sinistralidade não foi tão bem controlada”, informa a agência reguladora.