O feito ocorreu nesta quinta-feira às 00h25 pelo horário de Brasília e até o momento da confirmação, ocorrida à 01h10, quase nada havia sido divulgado
Foto: Divulgação
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Sem fazer qualquer estardalhaço, a agência espacial chinesa realizou um feito inédito na exploração espacial e conseguiu pousar com sucesso o jipe-robô Chang’e-4 no lado mais distante da Lua.
O feito ocorreu nesta quinta-feira às 00h25 pelo horário de Brasília e até o momento da confirmação, ocorrida à 01h10, quase nada havia sido divulgado.
Esta é uma primeira vez na história da humanidade que um jipe explorador pousa no lado afastado do nosso satélite natural.
A maior dificuldade desse feito começa com o bloqueio da comunicação direta, uma vez que o corpo sólido da Lua impede a passagem das ondas de radio. Para contornar essa barreira, em maio de 2018 os chineses lançaram uma repetidora espacial que permanece em orbita da Lua, em um ponto comum que permite a visibilidade entre as estações de Terra e a Chang’e-4.
Primeiras imagens do Lado oculto
As primeiras imagens do rigolito lunar do lado oculto da foram divulgadas cerca de uma hora depois do pouso, assim que os painéis solares foram abertos.
Foto feita pela Chang’e-4 logo após o pouso mostra o rigolito lunar ao redor do módulo.
De acordo com a tv estatal da China, a arquitetura da nave é bastante similar à Chang’e-3, que em 2013 pousou na Lua junto ao jipe Yutu.
Experimentos
Diferentemente de seu antecessor, a Chang’e-4 realizará a inédita exploração local do lado oculto, bem mais craterado que o lado voltado para a Terra. Além disso, a missão chinesa será a primeira a se aproximar da região polar sul do satélite, mais pr3ecisamente da cratera Von Kármán.
Além do jipe-robô, o módulo Chang’e-4 está equipado com um pequeno radiotelescópio, que fará observações sem a interferência dos sinais de rádio emitidos da Terra, uma vez que o corpo lunar bloqueia naturalmente as emissões eletromagnéticas provenientes do nosso planeta.
Biosfera Lunar
Um dos experimentos mais interessantes da missão será o da germinação de sementes de batatas, plantas e ovos de bichos-da-seda em ambiente controlado. O objetivo é estudar como esses organismos se desenvolvem no ambiente lunar.
Essa pequena biosfera é formada por um pequeno cilindro de 18x16 centímetros, dotado de circulação de ar e controle térmico computadorizados. Segundo o informe oficial, os pesquisadores chineses acompanharão diariamente o desenvolvimento de sementes Arabidopsis thaliana e das batatas, principalmente se podem florescer no ambiente da Lua.
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