Funcionários pediram melhores condições de trabalho após acidentes na madrugada
Foto: Divulgação
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Depois que dois garis foram atropelados durante o serviço e ficaram em estado grave, em um intervalo de menos de uma semana, em Cuiabá, os trabalhadores da coleta de lixo anunciaram a paralisação das atividades a partir desta terça-feira (27). A Prefeitura de Cuiabá (MT), porém, garantiu que já se reuniu com os funcionários e informou que o serviço será normalizado.
A mobilização dos profissionais aconteceu durante a madrugada, quando eles chegavam para trabalhar. Um grupo de funcionários decidiu não sair da garagem, em protesto ao acontecido com os colegas.
Conforme o grupo, para fazer o serviço de coleta os funcionários são obrigados a trabalhar fora da jornada de trabalho de oito horas diárias, além de que, segundo eles, os caminhões de coletas já estariam em situação precária. O diretor da empresa Locar, responsável pelo serviço, não se pronunciou sobre as alegações.
Na manhã desta terça-feira, a Prefeitura de Cuiabá informou, por meio de nota, que o secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, e outros diretores da Pasta, estiveram reunidos com os garis no início da manhã para evitar a paralisação.
De acordo com o Executivo, o serviço já foi normalizado. No entanto, a secretaria deve continuar monitorando a coleta de lixo para evitar prejuízos à população.
Atropelamentos
Dois casos de atropelamentos envolvendo garis, no exercício da função, foram registrados na semana passada.
O primeiro, que aconteceu na madrugada do dia 20, feriado, teve como vítima Darliney Silva Madaleno, de 41 anos. O caso aconteceu na avenida Getúlio Vargas, quando a procuradora aposentada Luiza Farias Correa da Costa bateu com o carro contra o caminhão de coleta. O gari foi atingido na perna e precisou ter o membro esquerdo amputado.
Conforme anunciou o prefeito, Emanuel Pinheiro, em visita à casa de Darliney, após o acidente, o gari ganhou uma perna mecânica e teve o emprego garantido pela empresa, que deverá transferi-lo para o setor administrativo.
A mulher acusada de tê-lo atropelado pagou fiança de R$ 7,6 mil e foi liberada. Em nota, a defesa da procuradora garantiu que ela não estava bêbada no momento do acidente.
Já o segundo caso foi registrado na madrugada desse domingo (25), vitimando Misael Feitosa de Almeida, de 29 anos. Ele ficou ferido após um Fiat Uno bater na traseira do caminhão de lixo no momento em que fazia coleta na Estrada do Moinho.
Segundo a Prefeitura, o gari quebrou a perna em dois lugares e foi levado para o hospital em estado grave. Depois, foi transferido para o Hospital São Benedito para cirurgia ortopédica. O homem acusado de tê-lo atropelado também foi solto, porém sem pagamento de fiança.
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