Cinco dias após a prisão do presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman, o general Augusto Heleno, ex-Haiti, pediu demissão da entidade ontem.
Foto: Divulgação
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Cinco dias após a prisão do presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman, o general Augusto Heleno, ex-Haiti, pediu demissão da entidade ontem. Ele dirigia o Instituto Olímpico (órgão educacional do COB) e o departamento de Comunicação e Educação Corporativa da entidade.
O general chegou no COB a convite de Nuzman. Ele já havia chefiado o Centro de Capacitação Física do Exército, órgão que auxilia na preparação de atletas militares.
A decisão de deixar a entidade ocorreu no mesmo dia em que a Justiça converteu a prisão provisória de Nuzman para preventiva, quando não há prazo para que seja solto.
Nuzman foi detido durante a Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Na denúncia, os procuradores federais apontaram para a ocultação de bens de Nuzman, incluindo 16 barras de 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Os procuradores também citaram que Nuzman teve crescimento “exponencial” de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%.
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