— É nesse presídio onde está o reduto do PCC. O Paraná, aliás, é o segundo Estado com o maior número de integrantes dessa facção criminosa. Poderia ter havido uma rebelião, mas conseguimos reagir a tempo — afirmou Cartaxo.
Foto: Divulgação
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A polícia do Paraná está em busca de 26 homens que conseguiram fugir do Complexo Penitenciário de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, Sul do país, na madrugada deste domingo. Durante a ação, dois presos foram mortos em troca de tiros com agentes. Quatro homens que participaram do resgate foram presos após entrarem em uma casa. Eles renderam uma família, e depois de negociação com a polícia, se renderam.
— Foi tudo uma ação de resgate. Um grupo de fora que tentou libertar os presos. A fuga em massa não aconteceu porque conseguimos reagir a tempo — disse o diretor-geral do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen-PR), Luiz Alberto Cartaxo Moura.
De acordo com Cartaxo, era por volta de 3h quando uma bomba foi arremessada em direção ao muro da Casa de Custódia de Piraquara, dentro do Complexo. O espaço abriga em torno de mil custodiados. Para ele, tratava-se de uma distração, porque enquanto policiais militares se dirigiam para o local, outra bomba foi arremessada contra um muro da Penitenciária Estadual de Piraquara Um (PEP1), onde há 650 presos. Dali fugiram 28 pessoas.
— É nesse presídio onde está o reduto do PCC. O Paraná, aliás, é o segundo Estado com o maior número de integrantes dessa facção criminosa. Poderia ter havido uma rebelião, mas conseguimos reagir a tempo — afirmou Cartaxo.
Está tudo sob controle dentro do Complexo, segundo o diretor-geral do Depen. Enquanto a polícia não resgata os fugitivos, todas os 33 presídios do Paraná estão sob alerta máximo. Visitas e trabalhos estão suspensos, segundo Cartaxo, “até segunda ordem”.
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