Autoridades dizem que Nutella ‘pode criar cancro’ e fabricante já respondeu

“A EFSA (European Food Safety Authority) analisou a presença de contaminantes num vasto número de produtos e óleos afirmando que a presença de contaminantes depende do óleo e gordura utilizados assim como os processos a que são submetidos”, lê-se no texto

Autoridades dizem que Nutella ‘pode criar cancro’ e fabricante já respondeu

Foto: Divulgação

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 Da polémica já a Ferrero não se livra. Primeiro veio a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (AESA) alertar para a presença de um ingrediente potencialmente cancerígeno no creme de avelã mais famoso do mundo. Depois foram alguns supermercados italianos a boicotar o produto. Agora a fabricante de Nutella viu-se ‘obrigada’ a emitir um comunicado.

“A EFSA (European Food Safety Authority) analisou a presença de contaminantes num vasto número de produtos e óleos afirmando que a presença de contaminantes depende do óleo e gordura utilizados assim como os processos a que são submetidos”, lê-se no texto, divulgado esta sexta-feira.

“Por este motivo a Ferrero seleciona cuidadosamente a qualidade das matérias-primas e aplica processos industriais específicos que limitam a sua presença a níveis mínimos, totalmente alinhados com os parâmetros definidos pela EFSA. Além do mais, as nossas equipas de qualidade monitorizam constantemente estes fatores e garantem a segurança alimentar dos nossos produtos para o consumidor”, continuam, assegurando que a Nutella “não é cancerígena”, nem foi retirada do mercado em nenhum país.

Em causa está o óleo de palma refinado. Enquanto a Ferrero, empresa que fabrica Nutella, refere que o ingrediente é essencial para dar ao creme a consistência que tem, a AESA diz que o óleo de palma é cancerígeno quando refinado a temperaturas acima de 200ºC.

Resultado? Já houve supermercados italianos a retirar o produto, incluindo a maior cadeia do país Coop, como forma de prevenção.

Mas, diz a Ferrero, terão sido retirados os produtos de marca própria daqueles supermercados que continham óleo de palma.

Refere a autoridade europeia que o risco é ainda maior para as crianças, independentemente das quantidades consumidas, que são sempre perigosas.

“Existem provas suficientes de que o glicidol é genotóxico e pode causar cancro”, disse a presidente da AESA, Helle Knutsen.

Apesar do boicote dos supermercados italianos, país natal da Ferrero, a empresa não pretende retirar o óleo de palma do produto.

“Fazer Nutella sem óleo de palma poderia produzir um produto inferior, seria um passo atrás”, afirmou o diretor de vendas da Ferrero, Vincenzo Tapella, à agência Reuters.

Isso e o facto de substituir o ingrediente implicar um custo de 20 milhões de euros por ano.

Por isso o que está a ser feita agora é uma campanha de publicidade para manter os clientes. Além da Nutella, também a Cadbury, a Clover e a Ben&Jerry’s usam o mesmo ingrediente, mas o principal foco tem sido na criação da Ferrero.

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