Briga de facções causa rebelião em presídio de Manaus; seis foram decapitados

Briga de facções causa rebelião em presídio de Manaus; seis foram decapitados

Briga de facções causa rebelião em presídio de Manaus; seis foram decapitados

Foto: Divulgação

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A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) já dura mais de 15 horas, segundo informações da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB-AM). Nove reféns foram liberados e sete ainda estão no local. O motim iniciou na tarde do domingo (1º) e deixou mortos. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), trata-se de uma possível briga entre facções. Fugas também foram registradas.

De acordo com a OAB, as negociações foram estabilizadas. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Polícia Militar ainda não confirmaram número de mortos na rebelião.

Entenda o caso

A movimentação no presídio começou ainda no início da tarde. De acordo com informações da SSP, os corpos de seis pessoas – ainda não identificadas – foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.

Até 20h50 (22h50 no horário de Brasília), a SSP-AM afirma que 12 agentes carcerários foram mantidos reféns. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também são feitos reféns, mas não há precisão em números.

Dezenas de pessoas foram para a porta do presídio aguardar informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus, para buscar novidades. Entretanto, a entrada de parentes e de jornalistas no local foi proibida.

Secretário classifica como “massacre”

Massacre. Esta é a definição dada pelo Secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas, Sérgio Fontes, sobre a rebelião no Compaj . De acordo com ele, existem pelo menos seis mortos e dez funcionários da Umanizare, que cuida do sistema prisional, sendo feitos de reféns.

“Alguns corpos foram jogados para fora, então existem mortos, sim”, afirmou Sérgio Fontes, durante entrevista coletiva à imprensa. De acordo com o secretário, os detentos que foram jogados para fora do Compaj  estavam todos decapitados. De acordo com ele, no entanto, ainda não há como precisar o total de mortos porque a ocorrência ainda está em andamento. “É melhor a gente esperar para saber o tamanho da crise”.

O número de mortos pode ser ainda maior. “O fato é que existem foragidos e mortos, só não sabemos quantos”, afirmou o secretário, ressaltando que 15 foragidos já foram recapturados. Todo o efetivo da Polícia Militar, incluindo os que estavam de folga, foram chamados para trabalhar na ação.

Uma guerra interna entre as facções Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC) causou o que Fontes chamou de massacre. “Eu digo massacre porque seis mortos pra mim já é um massacre”.  “Tudo indica que foi ataque de uma facção maior contra uma menor, para eliminar a concorrência”

De acordo com o secretário, há relatos de troca de tiros entre policiais e bandidos, o que deve motivar uma revista na unidade prisional amanhã. No momento, as equipes trabalham na negociação, sob o comando dos majores da PM Paulo Emílio e Lima Júnior, e a expectativa é de que haja uma conclusão dos trabalhos ainda hoje.

“Esperamos que a rebelião acabe hoje. PM é que vai avaliar e decidir isso. E só vai entrar quando for seguro. Seguro para os policiais e para os presos também. Vamos entrar depois que encerrar a rebelião. Há reféns, então não foi cortada água nem energia da unidade. Optamos pela negociação”, destacou o secretário.

Buscas por foragidos

De acordo com o secretário, um grande esforço está sendo empreendido na tentativa de recapturar os presos que fugiram. O Exército vai colaborar nas buscas. Serão feitos sobrevoos na mata que fica em torno do Compaj e do Ipat, onde houve fuga em massa no início da tarde, para tentar encontrar os detentos. Equipamentos que identificam focos de calor serão utilizados nas buscas.

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