Sem-teto lançam manifesto e prometem radicalizar contra Dilma
Foto: Divulgação
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Enquanto enfrenta a ameaça crescente de impeachment e o aperto da Lava Jato, a presidente Dilma Rousseff sofrerá pressão maior da base do PT a partir dessa semana.
O texto afirma que a petista tem encampado as reivindicações da elite, que não há mais expectativas de que ela faça uma guinada à esquerda e que, portanto, "as pautas da direita serão enfrentadas nas ruas, sem tréguas e com radicalidade".
"Iniciativas como a reforma da Previdência, a reforma fiscal, o acordo com o PSDB em relação ao pré-sal e a lei antiterrorismo são expressões de um governo que parece não ter mais limites na entrega de direitos sociais", afirma a declaração.
Àquela altura, o movimento já criticava o ajuste fiscal promovido pelo governo, centrando fogo no ex-ministro Joaquim Levy (Fazenda), mas evitava ser mais duro com Dilma. Primeiramente, porque temia expô-la ainda mais à "direita pró-impeachment". Depois, porque tinha expectativa de que a petista ainda pudesse aderir a reformas "mais à esquerda" –o que não ocorreu.
"Por causa dessa guinada [à direita] o governo viu evaporar a sua base social. Ficou com o ônus e não recebeu o bônus. Perdeu a base, o rumo político e ainda assim ficou sem a dita governabilidade", diz o texto do MTST.
IMPEACHMENT E LULA
Apesar de ter endurecido o tom contra o governo, o MTST não vai aderir aosprotestos pró-impeachment, como o marcado para domingo (13).
"Em nome do legítimo anseio de combate à corrupção, esta operação tem consolidado o abuso pelo Poder Judiciário em relação a garantias constitucionais –tal como na recente condução coercitiva do ex-presidente Lula sem qualquer intimação prévia."
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!