Homem joga bebê de 1 ano de prédio após ser flagrado abusando da criança

Da Redação

29 de Janeiro de 2016 às 11:26

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Homem joga bebê de 1 ano de prédio após ser flagrado abusando da criança

Foto: Divulgação

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A brasileira Alicia, de 1 ano, morreu na última segunda-feira(25), ao ser jogada pela janela do primeiro andar de um prédio em Vitória, a 360 km de Madri, na Espanha.

Segundo informações do ‘El país’, a mãe da criança, a brasileira Gabriela Oliveira, de 18 anos, flagrou Daniel Montano, de 30 anos, abusando da menina. Ao ser surpreendido, o homem atirou a garota pela janela e espancou a jovem até ela ficar desacordada.

O homem foi preso e inicialmente, confessou os fatos à polícia, mas em seguida negou tudo. A polícia está investigando se de fato a criança foi abusada, e caso os resultados sejam positivos, ele deve ser indiciado por homicídio e abuso sexual. Ele teria um relacionamento com Gabriela, mas segundo a prima de Gabriela, Daniela Barros, os dois nunca tinham passado uma noite juntos.

Gabriela com a filha, Alicia

“Estamos sentindo uma dor sem fim. Minha prima está muito mal no hospital, mal por acordar e saber da filha e mal porque pode ficar de cadeiras de rodas. Mas estamos aguardando uma avaliação melhor dos médicos. Ela foi operada ontem e acordou”, disse Daniela.

“Ainda não conversamos sobre isso porque o foco agora é a Gabi ficar boa, mas lógico que queremos justiça. Na Espanha as coisas já estão sendo feitas, pois o rapaz já foi indiciado” explica.

Após o trauma, a jovem não conseguiu ainda falar com a família “A Gabriela é uma criança ainda. A inocência dela causou essa tragédia”, lamenta a prima.

A polícia investiga o caso, enquanto Gabriela se recupera das contusões e cortes. Ela deve ter alta em cinco dias. “Ela não nos disse nada. Diz que prefere não se lembrar, e que já disse à polícia que ele tinha a dizer”, afirma o padrasto de Gabriela.

Moradores da região afirmam que a jovem frequentava o prédio há algum tempo. Moradores das cidades de Hontoria del Pinar e Vitoria estão chocados com o crime e têm depositado flores na porta da casa da família para prestar homenagem à Alicia, além de terem feito uma manifestação contra o acusado.

Direito ao esquecimento

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