Serial Killer de Goiânia vai a júri popular
Foto: Divulgação
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O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha é acusado formalmente de 30 mortes. Ele será julgado em 16 de fevereiro de 2016.
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, titular da 1ª Vara Criminal de Goiânia, marcou para 16 de fevereiro do ano que vem o julgamento do vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, 27 anos, acusado de matar 30 mulheres na capital goiana e no interior. Ele vai a júri popular, ocasião em que responderá por apenas 16 assassinatos. Thiago foi detido em outubro de 2014. Desde então, tornou-se recordista no recebimento de cartas amorosas no Complexo Penitenciário de Aparecida (GO), de onde recebe, por semana, mais de 15 correspondências de admiradoras. Quando foi preso, o número era quatro vezes maior.
Serial Killer de Goiânia vai a júri popular e pode responder por 16 mortesEmbora tenha confessado matar 39 mulheres e tenha sido acusado formalmente de tirar a vida de 30, Thiago vai responder, até agora, por apenas 16 homicídios. Segundo Jesseir Coelho, “advogados de defesa contestaram todas as ações na 1ª Vara Criminal, que somam 30 processos. Confirmamos, então, que ele vai responder pelos 16 assassinatos já comprovados”, declarou ao Correio. Ainda de acordo com o magistrado, exames psicológicos foram feitos no suspeito. “Ele tem um transtorno de personalidade, mas isso não justifica os crimes. Agora, está na mãos da sociedade definir o desfecho da história”, acrescentou Alcântara.
Além de matar mulheres — até então, não há provas que ele tenha mantido relações sexuais com as vítimas — Thiago teria tirado a vida de moradores e rua e travestis. A polícia goiana também atribui a ele assaltos e furtos. Após tornar-se protagonista de um dos mais escandalosos casos de mortes em série na capital goiana, o suspeito tentou suicídio, horas depois da prisão, mas se recuperou e hoje passa o dia lendo na cela.
Embora exista uma longa fila de mulheres querendo visitá-lo, ele não demonstra interesse por elas. Um agente penitenciário informou que “ele sequer responde” a correspondência, cujo número pode chegar a 40 por semana. Contudo, nem se ele quisesse, poderia receber as admiradoras. Presidiários só podem ser visitados pela família. A dele, foi poucas vezes.
Alto e forte, Thiago Henrique chamou a atenção das mulheres ao ser apresentado à imprensa, sem camisa, em uma delegacia de Goiás. Meses depois, um vídeo de conteúdo homoerótico circulou nas redes sociais e em sites de relacionamento. Na gravação, feita por ele mesmo, o vigilante aparentava estar no chão e fumava, além de usar um objeto sexual. À época, uma das três advogadas de defesa dele, Brunna Moreno de Miranda, informou não querer ver o cliente sendo tratado “como se fosse uma celebridade”.
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