Sargento da PM e namorado são encontrados mortos em apartamento

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Foto: Divulgação

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Um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais e o namorado dele foram encontrados mortos nesta segunda-feira (17) em um apartamento localizado no bairro Carlos Prates, na região noroeste de Belo Horizonte.

Rodrigo Bossi, delegado responsável pelo caso, disse acreditar que o crime tenha sido premeditado e aponta o militar como o autor dos disparos que mataram o companheiro. O sargento teria se matado com um tiro na boca em seguida, segundo Bossi.

O crime ocorreu no último sábado (15), mas os corpos foram encontrados somente ontem. De acordo com o delegado, a própria PM foi quem localizou os dois, após o sargento ter faltado ontem ao trabalho.

Segundo Bossi, os dois mantinham um relacionamento estável e dividiam o apartamento, mas o sargento, que não teve o nome divulgado, teria descoberto a intenção do companheiro de terminar o relacionamento.

"É um homicídio seguido de um suicídio. O sargento mantinha um relacionamento estável com o rapaz e teria recebido notícias de que ele estava interessado em outra pessoa e queria romper o relacionamento", explicou o delegado.

Ainda segundo o relato do policial, o sargento foi ao local de trabalho, ainda na manhã do sábado, e pegou uma pistola da corporação com a qual teria cometido o crime.

"O sargento foi à companhia dele, armou-se com a pistola da corporação e executou o companheiro dele. Tudo aparenta ter sido premeditado, porque ele não estava de serviço e só foi lá para buscar a pistola", disse.

O responsável pelo inquérito disse que ainda vai ouvir mais testemunhas, mas deverá finalizar o inquérito rapidamente.

"Não tem muito o que se fazer porque, do ponto de vista jurídico, o caso caminha para o arquivamento, já que o autor (do crime) está morto. Creio que concluo em 10 dias, no máximo", declarou.

Por sua vez, o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da comunicação da PM, disse que a corporação não vai se pronunciar até a finalização do inquérito em curso pela Polícia Civil.

Questionado sobre o uso da arma, o oficial afirmou que isso será alvo de uma investigação administrativa.

"Nesse momento, nós necessitamos aguardar as apurações da Polícia Civil. Tudo o que se diga nesse momento é precipitado. Na questão da arma, nós temos que apurar os fatos internamente para saber como se deu essa operação", frisou.

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