De acordo com a investigação, o fígado de Pamela acabou perfurado durante a cirurgia. Ela perdeu muito sangue, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
Foto: Divulgação
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O caso ocorreu no último dia 19, mas a polícia só foi informada ontem pela manhã.
De acordo com a investigação, o fígado de Pamela acabou perfurado durante a cirurgia. Ela perdeu muito sangue, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
O corpo já havia sido removido para São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde foi enterrado, quando a polícia soube do ocorrido.
Segundo Nelson Junior, advogado do hospital Green Hill, onde o procedimento foi feito, foi opção da família enviar o corpo para a cidade natal e não comunicar primeiro as autoridades.
Foi a tia da vítima, Enedida Nascimento, 61, quem decidiu procurar a polícia. A mãe biológica da modelo morreu quando ela tinha apenas seis anos.
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"Ela chegou andando e saiu morta da clínica. Quando recebemos a notícia, ficamos revoltados. Eu nem fiquei sabendo que ela faria essa cirurgia, ela não me disse, pois eu não gostava dessas coisas", contou Enedina.
Agora, o caso é investigado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). A polícia aguarda a exumação do corpo e o resultado de exames do IML (Instituto Médico Legal).
O delegado-titular do 17º Distrito Policial (Ipiranga), Evandro Luís de Melo Lemos, disse que vai pedir uma ordem judicial para ouvir o médico responsável pela cirurgia, Júlio César Yoshimura.
A polícia também investiga se houve crime de fraude processual, já que não foi avisada sobre a remoção do corpo.
Os responsáveis pelo hospital Green Hill se reuniram com os familiares da jovem na noite do próprio dia 19 para informar o ocorrido e oferecer o apoio necessário.
Pamela, atualmente, não atuava mais na televisão e cursava biomedicina na FMU. Já era a terceira lipoaspiração a que ela se submetia.
OUTROS CASOS
Ao menos outras duas brasileiras morreram neste ano após se submeterem a cirurgias estéticas.
Em fevereiro, a paraense Graciane Carvalho Sampaio, 28, morreu após fazer lipoaspiração e implante de silicone em uma clínica nos EUA.
Em janeiro, a defensora pública Maria Luiza Coelho, 48, morreu após passar por uma cirurgia de lipoaspiração e sustentação dos seios no Hospital Unimed, em Boa Vista (RR). (ANTONIO VESSANI)
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