A utopia do político quase perfeito - Por Joao Serra

O mundo moderno perdeu as suas raízes nos pensamentos de moralidade, honra caridade e ética, de comportamentos e compromissos, a partir do momento em que o sistema intelectual foi remodelado nos princípios subjetivos de possuir, vencer os demais, alcançar

A utopia do político quase perfeito - Por Joao Serra

Foto: Divulgação

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O mundo moderno perdeu as suas raízes nos pensamentos de moralidade, honra caridade e ética, de comportamentos e compromissos, a partir do momento em que o sistema intelectual foi remodelado nos princípios subjetivos de possuir, vencer os demais, alcançar sucesso econômico e posição social para estar em algum lugar, acima dos demais da sua própria comunidade.

Traduzindo em uma linguagem popular, o que vale é a tal “lei do Gerson” onde eu ganhando, eu me dando bem, eu sendo o cara, eu falando aos ignorantes e eles dando pra mim o poder absoluto, o resto que se lasque.

 

O significado ético da palavra reciprocidade, aonde o cidadão vai às urnas e deposita a sua confiança em determinado político ou grupo político, foi há muito tempo vencida pela malandragem e esperteza. 

 

Para continuar devo esclarecer o significado também da palavra utopia: Tem como significado mais comum a idéia de civilização ideal, imaginária, justa, fantástica. Pode referir-se também a uma pessoa, uma comunidade ou a um mundo, sendo tanto no futuro, quanto no presente.

 

Para que as palavras não fiquem apenas nos discursos vazios e nos palavreados demagógicos  e populistas, devemos dar uma noção da palavra honra: é virtude, regra de conduta, segundo os princípios morais mais elevados, companheira inseparável da verdade. Honrar é demonstrar profundo respeito.

 

Claro que para a tese ficar quase perfeita, devo lembrar qual o significado da palavra populista: Elemento da vida pública que costuma subestimar as consciências coletivas em razão de dominar uma enorme parte do eleitorado pelos seus palavreados chulos, com características de fascista e que ao usar os mandatos conferidos pelo povão, forma quadrilha do erário e engana a massa com programas mentirosos de que vai acabar com a pobreza e erradicar a miséria para praticar corrupção e maracutaias.

 

Na filosofia racional, da ética, dos princípios sociais, poderíamos afirmar que os governantes exercem um projeto social de gestão visando consolidar resultados de qualidade de vida e igualdade, dando aos seus patriotas todas as satisfações de seus atos, de forma transparente e sempre buscando premiar os talentos, os esforços pessoais, os exemplos de caridade e amor as minorias, erradicando os privilégios, as elites e as impunidades.

 

Então estaríamos falando de uma sociedade voltada para os melhores valores, onde as artes, a música, o esporte, a culinária, a agricultura, as atividades comerciais e indústriais voltadas para a produção de bens e serviços, com retorno justo na remuneração do trabalho, caminhariam juntas e voltadas sempre para uma ordem de progresso e respeito ao conjunto das comunidades, que formam uma nação.

 

Mas para que um dia uma sociedade ou pátria pudesse vivenciar tais gestões planejadas e justas, precisaríamos de representantes com princípios, com compromissos e com honra. Seria a utopia do político quase perfeito.

 

Lá no Japão, quando os governantes não dão conta ou soluções aos graves problemas sociais e de infra-estruturas, e coloca a grande maioria dos seus patriotas em eminente perigo social, sim, lá, os políticos costumam renunciar aos cargos, reconhecer publicamente as suas limitações de gestão e muito mais, costumam pedir desculpas ao povo.

 

Lá no Japão, quando um servidor público ou agente público é flagrado roubando o erário, coisa muito rara, esse cidadão (político), além de pedir desculpa ao povo, a sua família, lá, o corrupto comete o chamado “haraquiri” ou suicídio. Aqui no Brasil, o corrupto compra sentença na Suprema Corte, filia-se em partidos políticos que apóiam as maracutais e compram espaços na mídia para aparecerem semideuses do povão.

 

Quem sabe a nossa parcela de humanidade denominada Brasil, a nossa civilização do Zé carioca, do malandro esperto, tenha que zera os seus atuais conceitos e começar a formar, educar os futuros  cidadãos, ainda na infância, numa filosofia pedagógica alicerçada nos valores morais,  as igrejas voltarem as suas origens de ensinar nas teologias do amor e da caridade, como única condição de alcançar as virtudes, sem os atuais negócios da fé e mais ainda, os partidos políticos, assumirem publicamente que em seus quadros, não possuem líderes com princípios de humanidade, visão de pátria, compromissos de servir ao próximo.

 

Uma sociedade justa, um elite política ética, um povo educado, um sistema educacional volta para os valores morais e um conjunto de igrejas religiosas voltadas para a formação do equilíbrio espiritual do individuo, bem que poderia deixar de ser uma utopia e tornar-se uma nova civilização real no Brasil.

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