O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), disse nesta terça-feira (4) que o “sentimento” no Congresso é que dificilmente o salário mínimo ficará em R$ 540. Ao chegar à reunião da cúpula do PMDB, Raupp afirmou que os deputados e senadores ouviram “grito” da sociedade sobre o assunto.
- Depois que saiu o valor que o grito deve ter acontecido. A voz da rua deve ter ecoado e os deputados estão preocupados.
Embora os líderes do partido neguem, a questão do salário mínimo começou a ser discutida internamente no PMDB. Após insatisfação do partido com os cargos que ganharam no governo de Dilma Rousseff e de como as negociações têm sido conduzidas, o PMDB pode usar a questão do mínimo para pressionar o governo. O partido pode defender um reajuste maior para o salário mínimo, apesar de o Orçamento de 2011 não prever um aumento maior que os R$ 540.
O vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, entretanto, buscou minimizar a importância da questão. Ele afirmou que o assunto não está “exatamente colocado” dentro do partido, mas não descartou um valor maior.
- Toda vez que se fala em salário mínimo sempre há os que querem mais e o PMDB terá a sabedoria de apurar qual o nível exato do salário mínimo. O PMDB terá sabedoria e competência para isso.