Abin e Embrapa assinam termo de cooperação

Da Redação

17 de Fevereiro de 2009 às 10:52

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Abin e Embrapa assinam termo de cooperação

Foto: Divulgação

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Implementar ações de proteção a conhecimentos sensíveis e de interesse para o Estado produzidos, manuseados ou custodiados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse é o objetivo de Termo de Cooperação assinado hoje (12/02) pela Embrapa e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O termo de cooperação faz parte do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível (PNPC), uma iniciativa da Abin que visa levar à sociedade e às agências públicas a cultura da proteção.

De acordo com diretor-geral substituto da Abin, Wilson Roberto Trezza, a agência já desenvolvia trabalhos de proteção do conhecimento em parceria com algumas Unidades de Pesquisa da Embrapa, mas ainda não dispunha de atividades de proteção de conhecimentos sensíveis difundidas por toda a instituição. "Essa carência e a importância estratégica da Embrapa para o Brasil motivaram o Departamento de Contrainteligência da Abin, por meio de sua Coordenação-Geral de Proteção de Conhecimentos Sensíveis, a propor o Termo de Cooperação", destacou Trezza.

A primeira reunião de representantes dos dois órgãos com o objetivo de discutir a implementação do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível em toda a Embrapa foi realizada em julho de 2008, quando os representantes da Abin apresentaram o PNPC e ressaltaram a intenção da agência de disseminar ações de proteção do conhecimento para toda a Empresa com o respaldo da Diretoria-Executiva.

Além da implementação do Programa em diversas unidades da instituição, o Termo assinado hoje prevê a realização de palestras de sensibilização para o corpo funcional da Embrapa. Patrimônio a ser protegido"A Embrapa, do ponto de vista da Abin, é uma das preciosidades que o Estado criou, uma Empresa que todo brasileiro deveria conhecer", afirmou Trezza, lembrando que hoje o trabalho de inteligência vai muito além da busca de ameaças e problemas.

"Também buscamos soluções e oportunidades. E existe na Embrapa um patrimônio que precisa ser protegido", destacou. Durante a solenidade de assinatura do Termo de Cooperação, o diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, ressaltou que a pesquisa e a inovação são instrumentos de desenvolvimento de um país. Na opinião dele, com uma ciência mais competente em termos de agricultura tropical é natural que o Brasil tenha saído de uma posição de pouco destaque internacional para uma de maior exposição.

"E esse trabalho gera uma contradição, uma vez que a ciência é cada vez mais aberta, internacional, trabalhada em rede com a participação de várias instituições, mas por outro lado, existem informações importantes ao desenvolvimento de país que precisam ser protegidas", comentou. PNPCO Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível foi criado em 1997 para atender à crescente demanda de proteção dos conhecimentos sensíveis gerados no País e, desde então, a atividade de proteção do conhecimento da Abin vem evoluindo, aprimorando sua metodologia de trabalho e se adaptando aos diversos públicos com os quais atua.

A metodologia do programa é desenvolvida para a proteção de dados, informações, documentos e materiais sigilosos ou sensíveis, cuja divulgação não-autorizada possa acarretar prejuízos à sociedade e ao Estado. O Programa abrange a educação de segurança, além da identificação de ameaças e vulnerabilidades em quatro segmentos: Proteção Física e do Ambiente; Proteção de Documentos e Conformidade; Proteção na Gestão de Pessoas; e Proteção de Sistemas de Informação e Continuidade. A metodologia adotada também contempla a análise de riscos, que foi adaptada e incorporada ao PNPC.

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