A criação de um plano de cargos e salários para a Empresa de Correios e Telégrafos, elaborado com a participação dos servidores e com 30% de aumento sobre o salário-base, é o ponto principal da proposta apresentada nesta terça-feira (15/7) pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em audiência de conciliação entre a empresa e os grevistas.
Manifestantes do Distrito Federal que aguardavam o fim da audiência na porta do TST rejeitaram a proposta e decidiram manter a greve. O representante da ECT, Alberto de Mello Mattos, concordou com a proposta, mas os representantes dos grevistas vão submetê-la à assembléia. Os trabalhadores de todo o país têm até a próxima quinta-feira (17/7), para votar a proposta.
A proposta também prevê um valor extra, ainda não definido, proporcional às horas trabalhadas nas ruas. Além disso, a empresa descontaria do salário dos grevistas só a metade dos 15 dias parados e, no prazo de 60 dias, nenhum coordenador do movimento seria demitido.
A proposta foi apresentada em audiência de conciliação pelo presidente do TST, Rider Brito, com o objetivo de pôr fim à greve de funcionários da empresa.