Acre - Exportação de carne derrubará preços no AC

Da Redação

29 de Janeiro de 2008 às 07:55

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Acre - Exportação de carne derrubará preços no AC

Foto: Divulgação

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*O apoio do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Rio Grande do Sul (Sicadergs) à importação de carne com osso do Acre e de outros Estados é um passo para a recuperação da renda do produtor acreano, e, a longo prazo, deverá reduzir o preço da carne no Estado. A expectativa é da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac). *O presidente da Faeac, Assuero Veronez, disse que o Rio Grande do Sul sempre teve um mercado fechado em relação à pecuária. Com a abertura, os produtores que hoje são sub-remunerados com o mercado local poderão acessar um novo mercado e dinamizar o ritmo de produção. Com o tempo, a exportação tende a se tornar o filão principal, e os preços locais caem. *“Já estava na hora de acontecer algo assim. O que acontece hoje é que o produtor está com uma perda de renda brutal. O preço da arroba praticado atualmente é o mesmo de cinco anos atrás enquanto que, no País, a pecuária cresceu 12% em volume e 30% em movimentação. O produtor está sendo penalizando enquanto a indústria frigorífica cresce”, reclama. *Os dias de “vacas magras”, porém, parecem se aproximar do fim. Além de recomendar a importação de carne com osso do Acre, os produtores gaúchos querem negociar com os de Rondônia e Santa Catarina, tudo dentro da legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). *De acordo com o Sicadergs, se a medida não for tomada, o Rio Grande do Sul pode passar por um desabastecimento, com a conseqüente explosão de preços no mercado interno. *“Fomos parceiros na montagem da Portaria 200, porque, na época, a situação dos focos de aftosa no Paraná e em Mato Grosso do Sul eram nebulosas. Atualmente, o quadro mudou, não se justificando mais tecnicamente a posição do Estado”, explica o presidente da instituição, Ronei Lauxen. *A Instrução Normativa 82, do Mapa, permite a entrada no Rio Grande do Sul de carne com osso de Rondônia, Acre, Santa Catarina e dois municípios do Amazonas. A Portaria 200, da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, no entanto, ainda impede a entrada do produto, independentemente, da origem.

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