Oposição aposta nos nomes de Temer e Nonô para assumir lugar de Severino

Oposição aposta nos nomes de Temer e Nonô para assumir lugar de Severino

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Foto: Divulgação

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*A sucessão de Severino Cavalcanti (PP-PE) na presidência da Câmara, que deve começar a contar prazo hoje (21), a partir da renúncia dele, afunilou para dois nomes da oposição: Michel Temer (PMDB-SP) e José Thomaz Nonô (PFL-AL), nome que cresceu muito nesta semana. Quem deve desempatar entre um e outro é o PSDB, numa prévia das alianças para as eleições de 2006. *A tendência de ontem à tarde entre os tucanos era favorável a Nonô --que já ocupa o cargo de vice-presidente da Câmara, tem 23 anos de Parlamento e desenvoltura em várias correntes partidárias. Além disso, quebraria a hegemonia do PMDB na linha sucessória da Presidência da República. *O vice de Lula, José Alencar, está se filiando ao PMDB de Minas Gerais. O segundo na sucessão é o presidente da Câmara, cargo que pode ficar com o também peemedebista Temer. O terceiro é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O quarto é o presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, que foi deputado pelo PMDB. *A definição da sucessão na presidência da Câmara acabou sendo o assunto mais importante da pauta do jantar de ontem dos governadores tucanos Geraldo Alckmin (SP) e Aécio Neves (MG) com as bancadas do PSDB na Câmara e no Senado. Formalmente, o partido lança o nome de Jutahy Magalhães, mas sabendo que terá de optar por Temer ou por Nonô. *Além de temer o excesso de posições do PMDB no plano da política nacional, os tucanos preferem investir em Nonô, que é alagoano, a dar força a Temer, que é paulista e sempre um candidato potencial ao governo do Estado de São Paulo. *Tendem a ficar com a candidatura Nonô também o PDT e o PPS. Caso seja eleito, Nonô terá de renunciar ao seu atual cargo, de vice, abrindo espaço para o PT, que está fora da atual Mesa da Câmara. *O Palácio do Planalto, porém, ainda tenta articular a candidatura do ex-ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), achando que pode se beneficiar de um eventual "racha" na oposição, entre PMDB, PFL e PSDB. *Como o PT se inviabilizou, pois não obteve consenso em torno de nenhum dos quatro nomes aventados, a solução seria Aldo, do PC do B. *No entanto há todo um trabalho de setores da oposição para tentar evitar o racha. *Na terça-feira (20), Temer se reuniu com o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), acertando que a disputa será feita de "modo civilizado". O ex-presidente da Câmara disse ao pefelista que não há veto a Nonô, e Bornhausen devolveu dizendo que também não há veto a ele próprio, Temer. *Na verdade, o PFL fechou com Nonô, mas o PMDB está dividido quanto a Temer. Ele tem apoio do lado oposicionista, mas não do lado que apóia o Planalto e tem até ministérios neste governo. Nonô tem, ainda, dois trunfos: foi eleito vice contra a vontade de Severino, mas tem sido elegante com ele e é mais acessível ao chamado "baixo clero" do que Temer.
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