Acre - Crea descarta rachaduras na Uninorte

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Foto: Divulgação

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*O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre (Crea-AC), José Carlos Sopchaki nomeou quatro conselheiros e profissionais renomados da área de engenharia civil que deverão emitir o laudo técnico sobre se houve ou não abalo nas estruturas do prédio da Uninorte. A decisão foi tomada porque na noite do último dia 11, durante uma ventania seguida de uma forte chuva, alunos da faculdade entraram em pânico, provocando uma correria que resultou em algumas pessoas feridas. *Logo no início da manhã seguinte ao incidente ocorrido na faculdade Uninorte, o presidente do Crea-AC, José Carlos Sopchaki já estava no local e numa avaliação superficial, constatou que não houve sequer fissuras no reboco ou trinca nos vidros, portanto, está descartado, em princípio, qualquer problema estrutural como recalque, por exemplo. "Não queremos que se crie uma expectativa negativa em relação a esse caso. É bom lembrar que a responsável técnica pela estrutura do prédio em questão, é uma profissional renomada nessa área da engenharia civil, o que nos tranqüiliza", garante. Para o presidente, o que aconteceu foi um pânico generalizado. *A Comissão é formada por quatro conselheiros do Crea-AC e profissionais renomados, professores de cursos das áreasa tecnológicas da Universidade Federal do Acre (Ufac). São eles: Aysson Rosas, engenheiro mecânico, professor do curso de Agronomia da Ufac, Antonio de Lima Furtado, engenheiro civil, professor do curso de Engenharia Civil da Ufac, Luis Alípio de Moraes Nunes, engenheiro civil, também professor do curso de Engenharia Civil da Ufac e o engenheiro civil, pós-gra-duando em Engenharia de Segurança no Trabalho e coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-AC, José Assis Benvindo. *O resultado da análise técnica da Comissão será apresentada no menor espaço de tempo possível, afim de tranqüilizar a comunidade acadêmica. *Programado para resistir *Engenheiro responsável pelas obras na Uninorte, André Queiroz fez questão de explicar que toda a estrutura do prédio é de concreto usinado, controlado em laboratório e programado para resistir as tempestades que afetam a região. Ele confirmou que toda a confusão iniciou porque o vento fechou uma janela que estava aberta e o estrondo assustou os alunos. *Ele disse que pais e alunos podem ficar tranqüilos que a estrutura do prédio é toda de concreto armado e feito dentro dos processos de resistência exigidos para a obra. André disse também que o solo onde a Universidade está construída é muito bom e mesmo no lugar onde foi feito aterro, não há qualquer irregularidade. *Segundo o engenheiro, a um metro e meio de profundidade já é possível encontrar um solo bastante resistente. "Além disso, a Universidade está construída em um platô que oferece todas as condições para a realização da obra", disse. Explica também que se o prédio tivesse sofrido algum tipo de adorno, as portas das salas não estariam mais fechando. *Há 27 anos no ramo da construção civil, André Queiroz faz questão de dizer que não existe qualquer instabilidade no prédio. A falta de saídas de emergência, questionada pelos alunos, foi aprovada pelo Corpo de Bombeiros. "O Corpo de Bombeiros verificou que devido a largura do corredor, que permite um grande fluxo de pessoas, não havia necessidade de saídas de emergência", explicou. *Consertar o que foi quebrado *À direção da Uninorte caberá consertar o que foi quebrado. O vice-presidente acadêmico, professor Marco Antônio Brandão, disse que objetos ainda estavam sendo recolhidos na manhã de ontem e voltou a reafirmar que todo o tumulto foi causado por desespero e pânico dos alunos. *Ele fez questão de mostrar a estrutura do prédio e fora os vidros que foram quebrados e os extintores quebrados, estava tudo no seu devido lugar. "Disseram que luminárias haviam sido quebradas com o tremor, mas vocês estão vendo que não é verdade, está tudo no lugar", afirmou. *De acordo com a versão do vice-presidente, por conta das janelas estarem abertas, três portas bateram devido ao forte vento. No desespero, segundo ele, algum aluno saiu arrastando uma cadeira, o que causou pânico nos demais alunos. Depois disso, o tumulto estava formado. *Marco faz questão de esclarecer que o prédio foi entregue há cerca de dois meses e foi todo construído em concreto, descartando qualquer possibilidade da estrutura ter sofrido qualquer abalo. "Trouxemos vários engenheiros aqui e eles tem a mesma opinião", faz questão de enfatizar. *Como providência, Marco Brandão diz que a Uninorte irá iniciar um programa de educação e conscientização dos alunos. Na próxima semana, quando as aulas no Bloco C voltarem ao normal, irá esclarecer para que não paire nenhuma dúvida quanto a segurança do prédio. "Vamos fazer um trabalho preventivo e educativo", disse. *Em princípio, a direção da Uninorte pensa em abrir uma sindicância para saber quem iniciou o tumulto na noite de quarta-feira. De qualquer maneira, esclarece, é preciso ter critério e não agir sob o calor do momento. "Teremos a responsabilidade de fazer tudo com cautela, pois não temos a intenção de prejudicar ninguém", afirmou. *"Achei uma bolsa com R$ 600" *O corretor João Ribeiro, que faz o quinto período de Administração de Empresas com especialização em Marketing na Uninorte, disse que na hora do tumulto sentiu o prédio tremer. "Estava tendo aula de produção com a professora Andréia quando alguém gritou: o prédio está caindo". *Na mesma hora, conta, cerca de 50 alunos tentavam sair, ao mesmo tempo, da sala de aula. "Todo mundo sentiu o tremor", faz questão de dizer. No desespero, alguns alunos quebraram vidros da Universidade e outros pularam do terceiro andar. O tumulto aumentou, segundo ele, na descida da escada. *João Ribeiro, na confusão, ainda achou uma carteira contendo aproximadamente 600 reais, a qual devolveu à proprietária Regina Celi, que trabalha no Colégio Vitória. "Devia ser o salário", disse. *Depois do susto, João Ribeiro disse que pretende concluir o curso, mas fez questão de dizer que ouviu colegas de sala afirmarem que não iriam mais estudar. Ele também acha difícil que as aulas retornem na próxima segunda-feira, 16, como prevê a direção da Universidade. *Ao ser questionado se havia ouvido alguma cadeira sendo arrastada, João Ribeiro disse que não e voltou a afirmar que o prédio havia tremido. Ele fez menção, ainda, ao forte vendaval que atingiu a Universidade na noite de quarta-feira. "Foi um tumulto muito grande. Eram pessoas pisoteando umas as outras e ninguém conseguia sair", lembra. ________________________________________
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