Acre - Mata mulher a marteladas e terçadadas, queima o corpo, depois comete suicídio
*Um bárbaro crime ocorrido na tarde de sexta-feira (21) causou tensão e perplexidade na Vila Campina a 62 km de Rio Branco, BR-364, sentido Porto Velho (RO). O braçal José Lúcio Magalhães, 66, matou a marteladas e golpes de terçado a mulher dele, Maria das Dores Lopes do Nascimento, 17, a "Do-ra". Depois cometeu suicídio com um tiro de espingarda.
*A família morava há dois meses na Rua Carijó, Centro de Campinas, em uma pequena casa de madeira. Segundo o subdelegado da vila, João Francisco Alves, há dúvidas sobre a hipótese de crime passional. "O que impressionou, conforme João, foi a crueldade do colono suicida", ressaltando que a mulher não teve chance de defesa.
*Ela estava em casa na companhia de um irmão de 7 anos, quando Lúcio a atacou com golpes de martelo, depois lhe amputou as pernas com um terçado. Enquanto ele barbarizava Dora, a criança conseguiu fugir sem ser notada pelo agressor.
*Com a mulher já morta o criminoso teria trancado portas e janelas com pregos, em seguida abriu o registro de duas botijas de gás de cozinha e ateou fogo. Em menos de 10 minutos, tudo havia sido devorado pelas chamas. O corpo de Dora ficou reduzido a um "tição" com aproximadamente 50 centímetros de comprimento.
*Enquanto tudo ardia em chamas o assassino se dirigiu para o fundo do quintal, sentou-se no chão, apontou o cano da arma para o próprio peito e, com o pé apertou o gatilho. José Lúcio morreu instantaneamente.
*A autoridade policial, João Francisco Alves, tomou as providências de praxe acionando os bombeiros e peritos da Polícia Técnica. Da casa erguida em madeira, restou apenas as cinzas.
*Amigos mais próximos de José Lúcio, disseram que o colono matou Dora por ciúmes. E para não pagar pelo crime na cadeia, optou por colocar fim a própria vida. Antes, porém, praticou uma das maiores crueldades da história da Vila Campina.