QUARTO ATO ? Caráter norte-americano e Noam Chomsky (foto)

QUARTO ATO ? Caráter norte-americano e Noam Chomsky (foto)

QUARTO ATO ? Caráter norte-americano e Noam Chomsky (foto)

Foto: Divulgação

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*O sociólogo americano David Riesman, no seu livro ?Multidão Solitária?, um estudo amplo sobre a mudança do caráter americano na primeira metade do século 20, escreveu no prefácio da quarta edição uma observação bem plausível sobre isso: ?(...) Isto é, não será possível persuadir as classes médias e classes operárias superiores afluentes de um modo ainda muito inseguro, a serem generosas para com os que de fato nada têm, principalmente se estes são negros e turbulentos (embora a maioria dos pobres na América sejam brancos), se elas próprias não viverem numa curva sempre crescente de satisfação do consumidor?.

*Os mantenedores das corporações cuidam para que esse processo americano esteja ativo, pois é de interesse para o funcionamento da economia global. Ora, se os direitos e encargos trabalhistas, assim como a carga tributária dentro dos Estados Unidos, são pesadas, e não se pode perder espaço para a concorrência estrangeira no cerne capitalista, porque não terceirizar serviços em países de terceiro mundo, onde os encargos e direitos trabalhistas são quase nulos, impostos baixos e, melhor, são devedores natos da América? Claro que sim.

*Se uma indústria americana ? filial ? funciona num país pequeno utilizando mão-de-obra barata e fazendo produto com a mesma qualidade da matriz, evita-se então dar empregos e criar meios de sustentação ao médio americano, que está desempregado e não tem meios de elevar o seu nível de vida.

*Com essa implantação norte-americana em países do terceiro mundo para a vinculação direta com a economia deles, soma-se a conveniência de outros países ricos. Se não, vejamos, o lingüista e analista político Noam Chomsky (foto) escreveu num artigo famoso sobre essa conveniência ? que de teoria conspiratória não tem nada ? num fato singular, sobre um acordo de telecomunicações da Organização Mundial de Comércio (OMC), apresentada numa matéria ufanista pelo jornal New York Times como ?nova ferramenta? para a política exterior norte-americana, e que permitia a OMC cruzar as fronteiras de 70 países que firmaram esse acordo. Ora, Chomsky, que é contrário à política de extrema direita do governo Bush, foi perfeito: ?No mundo real, então, a ?nova ferramenta?, permite aos Estados Unidos intervir profundamente nos assuntos internos dos outros países, obrigando-os a mudar suas leis e suas práticas.?




*Em suma, adequando às necessidades dos americanos, o que significa facilitação para a entrada de indústrias e formalização de uma economia selvagem e endurecida pela necessidade imediata do lucro. É exploração institucionalizada internacionalmente, essa é a verdade.

*Ainda em seu artigo revelador Chomsky vai além dos fatos e apresenta a verdade nua e crua das conseqüências esperadas do triunfo dos ?valores norte-americanos? na OMC, que entre outras coisas apontam para o controle dos setores cruciais das economias estrangeiras por parte de corporações com base nos Estados Unidos, benefícios para os setores empresariais (e para os ricos) e aumento de preços para a população. *Quando se questiona a verdade sobre o poder de algumas corporações, em lugares onde estão implantadas, mudando, por vezes, a geografia de uma determinada região, apresenta a necessidade de formalizar o que já foi constatado: a auto-sustentabilidade é uma necessidade de sobrevivência. Já havia esclarecido isso na primeira parte desse artigo.

*Há algum tempo algumas indústrias utilizam esse meio para dar sustentação na formação de matéria prima, e alguns países já exigem por lei que as corporações implantem programas de pesquisa, captação e formação de meios que a tornem auto-sustentável, sem que isso prejudique o meio ambiente ou mesmo as pessoas que dependem dele. São recursos viáveis e que dão mais sobrevida ao planeta.

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