Startups interessadas em participar do Cacau Conecta Agtechs 2022 têm até o dia 24 de novembro de 2022 para fazer a inscrição. O desafio busca produtos ou serviços com soluções para desafios da cadeia produtiva do cacau e chocolate. As soluções serão julgadas por duas comissões avaliadoras.
A novidade é que os vencedores, além de toda a visibilidade proporcionada pela iniciativa, receberão prêmio em dinheiro, oferecido pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau , Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB) e pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), patrocinadoras do evento. As entidades representam o mercado de chocolates e moagem de cacau.
A chamada ocorrerá em formato virtual, com exceção de sua última etapa e premiação, que acontecerá durante o Chocolat Festival 2022 de São Paulo, entre os dias 15 e 18 de dezembro de 2022. A iniciativa é da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) em conjunto com o Programa Agro Hub Brasil, ambas da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI).
A meta do setor cacaueiro é atingir a autossuficiência na produção da amêndoa até 2025, e até 2030 o Brasil se destacar ainda mais como produtor de cacau e chocolate de qualidade, conservando o meio ambiente.
Para alcançar este patamar e levar o Brasil de novo para o topo do ranking de produção, é necessário tecnologias, produtos, processos e serviços, além de conhecimento e informações aplicados, como: melhoria da genética; controle de pragas e doenças; manejos culturais; otimização de produtos e processos relacionados à pós-colheita e à agroindústria; aliados aos princípios de sustentabilidade para incrementar a produtividade, fortalecer a produção, agregar valor ao produto e entregar valor para a sociedade brasileira.
Inscrição
Ao fazer a inscrição, a startup precisa indicar para qual desafio irá apresentar uma solução.
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Na produção, a ideia é a apresentação de soluções inovadoras que apoiem os produtores na tomada de decisão para gestão da lavoura e aumento da eficiência produtiva, bem como voltadas à contagem de frutos em diferentes estágios de crescimento para estimar a frutificação e produção.
Outro desafio é para a fase pós-colheita, quando há a quebra do cacau, feita predominantemente de forma manual com o uso de facões para partir a casca do fruto e obter as sementes com a polpa (cacau mole), separando-as da cibirra (talo central onde ficam fixadas as amêndoas do cacau). O desafio em mecanização consiste na automatização desse processo com o máximo aproveitamento possível e o mínimo de resíduos, mantendo a qualidade do produto final.
Quando se fala em qualidade, o interesse é nas soluções criativas que busquem melhorar aperfeiçoar o processo de fermentação, incluindo protocolos, inóculos e também soluções voltadas à classificação de amêndoas no aspecto externo e teste de corte.
Já para Foodtechs, o objetivo é ter respostas inovadoras para o desenvolvimento de coprodutos do cacau, produção de chocolates e fortalecimento de novos mercados.