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O mês de setembro está se acabando e, até agora, os servidores da Câmara de Vereadores de Porto Velho não conseguiram arrancar do presidente Edwilson Negreiros o percentual de 3,75%, correspondente à inflação de 2018.
O Tribunal de Justiça de Rondônia já garantiu o índice aos seus servidores. A prefeitura de Porto Velho – por incrível que pareça – também fez o mesmo. Só os servidores do Poder Legislativo Municipal ainda não sentiram o gostinho da recomposição salarial no contracheque.
Mas isso é apenas uma questão de tempo. Logo, o presidente Edwilson, sensível aos apelos da categoria, se reunirá com os servidores e anunciará o beneficio. Ele não vai deixar o pessoal da Câmara na mão. Afinal, o presidente sabe que a revisão dos salários é um direito constitucional do trabalhador, seja do serviço público, seja da iniciativa privada.
Assim como os agentes públicos têm direito à revisão geral anual dos vencimentos – no caso dos vereadores, subsídios -, os que prestam serviços à máquina burocrática não podem acumular perdas inflacionárias. É o chamado principio da isonomia norteando subsídios e/ou vencimentos de todos os agentes públicos de determinado Poder ou Órgão Constitucional.
Não tendo procuração para defender o presidente Edwilson Negreiros, nem quem quer que seja. Igualmente, não sou filiado a partido politico, tampouco mantendo vinculo politico com ninguém, porém, por uma questão de justiça, não posso deixar de reconhecer que, desde que assumiu a presidência da Câmara de Vereadores de Porto Velho, ele tem mantido uma relação amistosa com todos os servidores. Se, por motivos alheios à sua vontade, o presidente não pode atender a todas as demandas apresentadas, não se pode negar que importantes conquistas foram alcançadas nos oito meses de sua administração. Um pouquinho de paciência não faz mal a ninguém.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!