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Errar é humano, já disse alguém. Na possibilidade do erro está o traço distintivo entre o humano e o Divino. O reconhecimento do erro, contudo, mais que prova de humildade, é sinal de grandeza a que nem todos estão acostumados. Ao reconhecer que ofendeu a honra do governado Confúcio Moura e pediu-lhe desculpadas, durante audiência de instrução, como revela matéria postada no jornal Rondoniaovivo, o deputado estadual José Hermínio Coelho mostrou-se humilde.
A humildade é uma das qualidades mais belas do ser humano. Quem é humilde reconhece que sem Deus na sua vida não é nada. Uma pessoa humilde tem mais facilidade de se relacionar com os outros, seja no lar, no trabalho, na rua, no lazer, com a família e os amigos. A humildade aproxima o cristão de Deus, mas o orgulho o afasta. Todas as coisas vêm de Deus: a saúde, a casa, o emprego, o carro, o talento, o dinheiro, enfim, tudo. E é gratificante quando a pessoa reconhece isso. Não somos melhor que outros.
Não se sinta diminuindo por causa disso, deputado. Pelo contrário, sua atitude o tornou grande (não em termos de estatura, é claro, mas de dignidade) aos olhos da opinião pública. A Bíblia ensina que os humildes receberão a terra por herança. A essa altura do campeonato, porém, restar saber se o seu gesto influenciará de alguma maneira na decisão do magistrado, mas, pelo menos, ficou a lição de que é preciso aprender a controlar as emoção e medir as palavras, antes de soltá-las ao vento.
A língua pode destruir não apenas o nosso corpo, mas jogar na vala comum reputações e causar intrigas e tragédias. Por isso, precisamos aprender a refreá-la. Ora, se somos capazes de colocar freio na boca de um cavalo para que nos obedeça, porque não conseguimos controlar a nossa língua, que é um pequeno membro do corpo, mas exerce um poder destruidor tremendo, como a faísca lançada na floresta, causando um incêndio de grandes proporções.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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