Inchar repartições e órgãos públicos dá improbidade – Por Valdemir Caldas

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 Não é de hoje que o Ministério Público do Estado de Rondônia vem alertando administradores da coisa pública para o inchaço quase teratológico das folhas de pagamento com nomeações de cargos comissionados e funções de confiança.

Alguns até que se esforçam para fazer o dever de casa. Outros, porém, comportam-se como se o serviço público fosse um objeto de uso pessoal e, em vez de cortar o mal pela raiz, danam-se a contratar cabos eleitorais, parentes e aderentes, resultando, quase sempre, em ação civil pública e, consequentemente, na condenação por crime de improbidade administrativa.




O MPE/RO já deixou claro que não está para brincadeira. Bastar ver a quantidade de ações movidas pela instituição contra administradores. Nesse sentido, vale destacar a luta do incansável Promotor de Justiça Geraldo Guimarães. Doutor Geraldo aconselha, dialoga, dá prazos, assina Termos de Ajustamento de Conduta, espera, enfim, procura resolver o problema de maneira amistosa. Entretanto, quando vê que estão querendo empurrar o caso com a barriga, não dá moleza e carrega na caneta.

Curiosamente, quando a vaca vai para o brejo e não há a menor possibilidade de retirá-la com vida do charco, começam as lamentações, os pedidos de clemência e o ranger de dentes. Mas aí já é tarde demais. Não há como salvar o leite derramado.

Às vezes, fico imaginando o que se passa na cabeça dessas pessoas, porquanto parece não se aperceberem das graves consequências que podem advir dessa conduta egoísta, dessa falta de sensibilidade no trato dos recursos públicos, ignorando o fato de que o rompimento total entre receita e despesa poderá redundar no vertedouro do desespero, tornando a administração impossível de ser conduzida a bom termo.

Se a população portovelhense pautar suas expectativas pela postura até aqui coerente do doutor Geraldo não há com que se preocupar. Sua atuação, até agora, tem o dom de deixar os que acreditam na força das instituições cada vez mais esperançosos de que melhores dias virão.

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