O eleitor precisa ficar atento para não cair nas mesmas arapucas

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Em outubro próximo, o eleitor portovelhense voltará às urnas. Dessa vez, para escolher prefeito e vereadores. E uma nova safra de marinheiros de primeira viagem, que sonham chegar ao palácio Tancredo Neves, começa a despontar.

Léo Moraes (PTB), Hildon Chaves (PSDB) e Williames Pimentel (PMDB), são alguns nomes. Todos estão com os discursos afinados e na ponta da língua, acenando para o futuro. Modernidade, transparência e moralização da coisa pública são palavras chaves.

Num momento crise aguda, com a credibilidade da classe política no fundo do poço, não será fácil para nenhum deles convencer o eleitorado de que suas ideias e objetivos são consistentes e, acima de tudo, representam os interesses coletivos, e não pessoais ou de grupos.

Lamentavelmente, percebe-se, desde já, elevada dose de exagero na apresentação de propostas e promessas de certos candidatos, que em nada se coadunam com as legítimas aspirações da coletividade. As recentes mudanças no quadro político nacional vêm inspirando novos conceitos de política, visando à solução dos problemas sociais.

Não é por demais repetir, contudo, que o povo quer ouvir dos candidatos como e de que maneira eles conseguirão solucionar suas carências econômicas e sociais.

Está chegando a hora de o prefeito Mauro Nazif e os vereadores mostrarem o que fizeram nos últimos quatro anos. Caberá ao eleitorado analisar o trabalho de cada um e julgar. Essa é a essência da democracia.

É na eleição que o povo revela se está satisfeito ou não com seus representantes. É também através dela que ele exclui da vida pública aqueles que não corresponderam às suas expectativas. A população precisa cobrar de todos eles as informações de maneira que o julgamento seja feito com conhecimento de causa.

Onde estão as trinta creches que o candidato e, hoje, prefeito Mauro Nazif (PSB) prometeu construir. E o que dizer das obras faraônicas do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT). O eleitor precisa ficar atento para não cair, mais uma vez, nas mesmas arapucas.

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