Pesquisa aponta mudança na composição da Câmara - Por Valdemir Caldas

COLUNA

23 de Maio de 2016 às 10:25

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O Instituto Phoenix acaba de tirar do forno uma pesquisa para a Câmara de Vereadores de Porto Velho, cujo resultado deve ter deixado muita gente de cabelo em pé. A pesquisa foi registrada no TRE/RO, sob o número 0674/2016, e publicada no site o Observador. Dos atuais 21 vereadores, apenas cinco aparecem entre os primeiros colocados: Alan Queiroz (PSDB), Everaldo Fogaça (PTB), Marcelo Reis (PSD), Ellis Regina (PC do B) e Márcio do Sintetuperon (PSB).

Em 2012, Marcelo Reis foi eleito o vereador mais votado de Porto Velho, com 4.537 votos, ou seja, 1,97%. Na pesquisa da Phoenix, ele aparece em 5º lugar, atrás de Luan da TV.

Eleito com 3.097 votos, portanto, o segundo colocado, o vereador Edwilson Negreiros desponta na 38ª posição na sondagem do Instituto. E o que dizer de Eduardo Rodrigues. Reeleito pelo PV, com 3.051, ou seja, 1,33%, hoje no PSB do prefeito Mauro Nazif, o ex-presidente da Câmara surge na 82ª colocação, com 0,26%.

Édmo Ferreira, o popular Dimdim, teve 2.881 votos nas eleições de 2012, quer dizer, 1,25%, chegando em 4º lugar. Curiosamente, ele não aparece entre os 106 que pontuaram na pesquisa do Instituto. Vale salientar que o reduto eleitoral de Dimdim, com é mais conhecido, é o distrito de União Bandeirante.

A amigos, o ex-vereador e ex-deputado estadual Ramiro Negreiros costuma repetir que, no dia que disputar uma eleição e não tirar dois mil votos, muda-se de Porto Velho.

Impedido pela Justiça Eleitoral de concorrer em 2012, Ramiro indicou sua filha, a simpática Ana Maria Negreiros, que se elegeu vereadora com 2.323 votos, isto é, 1,01%. Em 2014, Ana tentou uma vaga para a Assembleia Legislativa de Rondônia, alcançando a 48ª posição, com 5.608. Na aferição da Phoenix, a odontóloga aparece em 27º lugar.

Se os números do Instituto Phoenix estiverem certos, haverá uma profunda mudança na composição da Câmara de Vereadores de Porto Velho, a partir de 2017. Até lá, muita água vai passar debaixo da ponta. Quem aparece no topo da lista pode descer. Quem está fora pode entrar. É esperar para ver o resultado dessa gangorra eleitoral nas urnas, que ainda é a pesquisa mais confiável.

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