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O povo foi às ruas, brigou, protestou, esperneou e conseguiu convenceu deputados e senadores. Até que enfim, a presidente Dilma foi afastada do comando do país. Caiu em desgraça no conceito de que desfrutava junto à opinião pública não somente porque desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas, também, porque tentou evitar que companheiros de partidos, envolvidos até a medula no escândalo da Petrobras, fossem investigados pela operação Lava-Jato.
Saiu Dilma, entrou Temer. Com ele, renasceu, também, a esperança (senão de todos, mas da grande maioria da população) de que o Brasil volte a encontrar o caminho da ética e da justiça social. Pelo menos foi isso o que a sociedade cobrou nas ruas e praças. Dilma traiu a confiança da maioria dos brasileiros, alimentou as labaredas da inflação e jogou o desemprego nas nuvens. Hoje, são mais de 10 milhões. E ainda tem gente que achava seu governo uma maravilha. Haja masoquismo!
Impossível convencer o povo a voltar a confiar num futuro próspero com Dilma no comando do país, a depositar suas esperanças numa administração que conseguiu fazer praticamente tudo errado. É o fim da era imperial. Agora, o Brasil está sob a direção de Michel Temer, que já prescreveu a receita para retirar o paciente da UTI.
Não será tarefa fácil, mas o novo presidente se tem mostrado confiante, apesar de muitos estarem torcendo pelo seu fracasso. Mas Temer não é Dilma. Ele tem lá seus pecados. Afinal, perfeito só Deus, mas ninguém tem o direito de tentar melar o seu governo por puro sentimento de vingança.
Antes que alguns resolvam sair por ai surfando na onda da histeria partidária, convém pensar, primeiramente, nos sagrados interesses do país e, principalmente, da sua gente, sobretudo dos segmentos mais sofridos da população. Já disse (e repito quantas vezes forem necessárias) que não tenho coloração partidária, mas não sou idiota para engrossar o coro do quanto pior melhor.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!