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MOMENTO LÍTERO CULTURAL
01-Coluna dedicada ao amigo e turismólogo JOSÉ CALIXTO – Porto Velho, RO.
(Galeria dos Amigos do Momento Lítero Cultural)
02-FLÁVIO CARNEIRO – Porto Velho, RO ( Em Memória)
NESGA
Nós, os Beraderos
Por descendência,
Frequentamos o rio Madeira
Somos amigos do tambaqui,
Nobre nadador,
E senhor das alimentações.
Sedutores,
Compartilhamos noites
De lua cheia,
Luz que entremeia
Os cabelos da amada.
Aura divina
Por cujo esplendor
Ainda vejo,
Nas águas do rio,
Uma esperança derradeira.
03- IVES GANDRA DA SILVA MARTINS – São Paulo, SP.
SONETO PARA SELMO VASCONCELLOS.
Nos longínquos limites do Brasil,
Surge figura em que o talento é manto,
Que no seu gesto impávido e viril,
A beleza difunde a todo o canto.
Nas colunas impressas do jornal,
Traz valores e gentes dos distantes
Rincões deste país continental,
Como jamais houvera em tempos dantes.
Sua pena ultrapassa cordilheiras
E penetra no seio da floresta,
Descortinando sonhos sem fronteiras
E tornando o saber etérea festa.
Ele tem na cultura eternos elos
Sendo seu nome Selmo Vasconcellos.
04-REINALDO VALINHOS ALVAREZ – Rio de Janeiro, RJ.
para Selmo Vasconcellos
Prezado Selmo, faço este poema
na costumeira forma de um soneto,
para falar do solidário tema
com que me entendo, abraço e comprometo.
Não se trata de um simples teorema,
pois com a geometria não me meto,
mas do fraterno e afetuoso lema
que me inspira a seguir, em um terceto.
O tema e o lema são os da amizade,
flor que se abre no árido deserto
e desafia o tempo e a tempestade.
Não importa a distância. Longe ou perto,
o amigo está presente e sempre há de
ser uma luz da paz no rumo incerto.
05-VIRGÍNIA VENDRAMINI – Rio de Janeiro, RJ
COLHEITAS
Trago da infância como visgo na memória
O perfume de fruta madura nas mãos.
Laranjas e tangerinas tão indiscretas,
O cheiro quase sensual de cajás e mangas,
Alegre colheita nas árvores do quintal.
Hoje, entre as gôndolas do supermercado,
Escolho, peso, em colheita tão diversa
Frutas contadas já em suas embalagens,
Belas, perfeitas, todavia sem fragrância...
E, comprando sem provar, sinto-me roubada.
06-SELMO VASCONCELLOS – Porto Velho, RO.
Eu vi o trem
Vinha de Guajará-Mirim
Não era sonho,
era ele sim.
Cantava no trilho,
Guajará pra mim,
Guajará pra mim,
Guajará pra mim.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!