O partido terá encontro nacional para tomar decisões se unem com o MDB ou PSD
Foto: Divulgação
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Com o desenvolvimento geral da ciência a arqueologia também vem trazendo “novidades” sobre os tempos mais remotos, cujos vestígios foram cobertos pelo entulho dos tempos e pela progressão das matas. A Amazônia da antiguidade, nesse caso, vai se revelando um surpreendente poço de revelações sobre como viviam os povos desaparecidos.
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A cultura Casarabe, por exemplo, construía canais de drenagem para o cultivo prioritário de milho nos sedimentos férteis das savanas sazonalmente inundadas sem desmatamento. Ou seja, havia uma agroecologia confirmada pela falta do uso de fogo nas áreas florestais. O arqueólogo Eduardo Góes Neves observa, assim, que a Amazônia é “um berço de agrobiodiversidade”.
A identificação de canais de drenagem e lagoas agrícolas é demonstrativa de uma “revolução verde pré-colombiana”, além de “uma estratégia agrícola altamente inovadora que permitiu à cultura Casarabe aumentar substancialmente o período de cultivo do milho, além de fornecer acesso fácil a peixes, pássaros e caça”.
As descobertas foram facilitadas pela tecnologia LiDAR de sensoriamento remoto, que usa feixes de laser para identificar locais potenciais para escavação, com um programa de perfuração de poços para coleta de sedimentos, datação por radiocarbono e análises de plantas e minérios. A pergunta barulhenta a responder é porque, sendo tão sábia, essa cultura desapareceu.
Os indicativos
O senador Confúcio Moura (MDB), que já foi o melhor prefeito da sua geração, como também o melhor deputado federal, e prefeito e governador eleito e reeleito, comparece ao pleito de 2026, como possível postulante ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, com os melhores indicativos econômicos de um govenador rondoniense, embora não possa festejar sucesso também na área de saúde, calcanhar de Aquiles também de outros governadores anteriores e do atual mandatário Marcos Rocha. Foi no governo Confúcio que Rondônia chegou a crescer a taxa de 11 por cento ao ano. Taxa imbatível até os dias de hoje.
A segunda senadora?
Na sua história política, Rondônia teve apenas uma senadora eleita cumprindo mandato de oito anos no Congresso Nacional. Como se recorda, no auge do presidente Lula e do PT, a professora Fatima Cleide surpreendeu, faturando uma cadeira ao Senado. Depois do Senado, tentou o governo estadual, a prefeitura de Porto Velho e a Câmara dos Deputados e em todas as tentativas fracassou. No pleito 2026 a deputada federal Silvia Cristina (PP) tentará conquistar uma das duas cadeiras ao Senado em disputa e está animada na busca já percorrendo o estado.
Fusões enroladas
Seguem enroladas, entre idas e vindas as fusões projetadas pelo PSDB para as eleições do ano que vem. O partido terá encontro nacional no meio do ano para tomar decisões a respeito. Atualmente, os tucanos descartaram fusão com o MDB e de outro lado não sabe até que ponto as negociações com o PSD avançaram. Se tratando de Rondônia, o PSDB e o PSD se entendem e teriam até uma chapa pronta para disputar o governo estadual, tendo o ex-prefeito Hildon Chaves na cabeça de chapa e o prefeito de Cacoal Adailton Fúria na vice. Uma composição competitiva.
Duas pontes
Se depender da construção de duas pontes que foram derrubadas pelas chuvas há três anos na BR-319, a conexão rodoviária Porto Velho-Manaus com o reasfaltamento ainda vai mais uns dois anos para começar. As obras das pontes sequer foram licitadas e o chamado “meião”, aquele trecho pantanoso de 400 quilômetros segue enrolado com os antigos entraves ambientais. “Culpada” pelo agronegócio e pela direita pelos entraves das obras da rodovia não prosperarem, a ministra Marina Silva lembra que ficou fora do governo federal mais de uma década, “e então, porque a coisa não andou inclusive nos governos Temer e Bolsonaro?
A integração
Os municípios de fronteira do Brasil estão discutindo uma integração entre eles visando problemas comuns, como a violência, o narcotráfico, o contrabando entre outras mazelas. Se discute uma sede de um parlamento especifico para os municípios de faixa de fronteira. Na Amazonia, municípios de Rondônia, Acre, Amazonas, mantem extensas divisas com os países produtores de cocaína, como a Bolívia, Peru e a Colômbia, com os rios infestados de embarcações transportando drogas. Rondônia e o Acre ainda tem a BR-364, como um baita corredor de drogas para o sul do país, além de conexões já identificadas com o Nordeste.
Via Direta
*** Expoentes do MDB no passado em Rondônia, como Tomás Correia e Amir Lando estão vendo com otimismo a conciliação do partido para as disputas a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado e até ao governo do estado no pleito de 2026 *** O partido vai ganhar um novo comando estadual, com a saída do deputado federal Lucio Mosquini, que será substituído pelo ex-ministro Amir Lando *** No PDT, o emergente Célio Lopes se prepara para uma nova disputa: poderá pleitear uma candidatura a Câmara dos Deputados no ano que vem e tem recebido muitas adesões ao seu nome *** Como se recorda, Lopes foi a grande surpresa na disputa a prefeitura de Porto Velho no pleito do ano passado.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!