Os serviços estão sendo estendidos aos distantes e a região ribeirinha acompanhando os estragos nas estradas
Foto: Divulgação
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Um dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precisamos nos tornar cúmplices da Amazônia”. Cumplicidade implica sentir as alegrias e dores comuns, o que faz da imagem verbal do fotógrafo um desenho além do visto, adicionando-lhe emoção e sensibilidade.
Quem já possui cumplicidade com a Amazônia, por ação concretizada, intenção revelada ou posição tomada, certamente foi tomado pela sensação de que o artista representou bem o sentimento de quem já defende e protege a floresta. Mas é preciso também alcançar os indiferentes, os omissos e os destruidores com mensagens capazes de tocar cada um com a urgente necessidade de manifestar alguma relação de sensibilidade e emoção com a floresta e seus povos.
Aos indiferentes falta aprender que ganharão muito mais sendo sócios da Amazônia, seja pelos ganhos econômicos projetados pelo desenvolvimento da bioeconomia, seja pela contribuição da floresta ao equilíbrio ambiental e climático do país e do planeta, em seu próprio benefício e da família.
Já os omissos, que torcem contra o país, e os destruidores, que julgam ganhar com o prejuízo de todos, serão inevitavelmente vencidos pela cumplicidade possível entre os patriotas e os progressistas em torno de uma Amazônia protegida e próspera.
Virando a casaca
São Pedro, tão afável, amiguinho e aliado do então candidato a prefeito Leo Moraes em dezembro com tempestades alagando os bairros e prejudicando com isto a eleição de Xxxxxxx e os projetos de Hildão, virou a casaca. Agora é muita chuva. Já tem gente chutando as alagações nos bairros mais atingidos e mais a impaciência dos moradores no Cristal da Calama, Lago Azul, Planalto, juntando a chiadeira nos bairros da grande Vila Sapo, onde estão os bairros Três Marias, Fortaleza, Flamboyant com água já passando dos joelhos. É coisa de louco. Lembrando que no auge do inverno amazônico não existe popularidade que resista. Até Chiquilito foi maltratado.
Virando rios
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho, seja no JK, ou no Cuniã. Avenidas importantes ficaram alagadas, como Amazonas e Rio de Janeiro. O inverno amazônico veio agora para valer. Entendo que existem até casos insolúveis que vão demorar muito tempo e planejamento para serem equacionados. Caso das águas que escoam do alto do bairro Agenor de Carvalho em direção ao Lagoinha (aquele onde fica a sede social da OAB), uma das regiões mais baixas da cidade. Então, o primeiro passo é ouvir um especialista no mapa de drenagem (cito o caso de Tião Valadares) para planejar alguma coisa, já que os canos antigos instalados são muito estreitos para dar vazão aos aguaceiros.
Reforçando paliçadas
Além da Operação Limpeza desencadeada conjuntamente por várias secretarias para conter os efeitos das chuvas provocadas pelo auge do inverno amazônico, o prefeito Leo Moraes reforçou as paliçadas da sua gestão com a Defesa Civil em ação estendendo suas atividades inclusive nos distantes distritos da Ponta do Abunã, como Nova Califórnia, Extrema, Vista Alegre do Abunã, Jacy-Paraná, União Bandeirantes e a região ribeirinha. Atento a situação, o prefeito acompanha os estragos nas estradas vicinais prejudicadas pelos recentes temporais, já que os agricultores dependem delas para o escoamento da produção.
Na BR-319
Com as chuvas se intensificando nos últimos dias, o Dnitt do Amazonas determinou a volta da suspensão do trafego de veículos pesados na rodovia 319, que conecta Manaus a Porto Velho. A medida deve se estender até o próximo mês de junho e atinge os caminhões com capacidade de carga de 45 toneladas. Com isto se espera alguma preservação do leito da rodovia, cujo “meião” se acaba em atoleiros durante o inverno amazônico. Tem chiadeira, mas com o Rio Madeira voltando a normalidade o transporte de cargas, como de hortigranjeiros para Manaus não será tão prejudicado.
No Cone Sul
A disputa por cadeiras a Câmara dos Deputados pelo Cone Sul rondoniense, região polarizada por Vilhena, Região do Café liderada por Cacoal e Zona da Mata, cuja região tem como polo irradiador de influencias Rolim de Moura, pode ser dramática, com tantos postulantes. Lembrando que estas regiões já tiveram deputado federais, como Reditário Cassol, Arnaldo Martins, Natan Donadon, Nilton Capixaba, Jaqueline Cassol, Marinha Raupp, Luis Claudio, Expedito Junior e Expedito Neto. Para 2026 são cogitados como postulantes a federal: o ex-deputado federal Natan Donadon (Vilhena), Neiva de Carvalho (Cerejeiras), Expedito Neto (Rolim de Moura), Joliane Fúria (Cacoal), Valdir Raupp (Rolim), entre outros nomes.
Via Direta
*** Vários vereadores de Porto Velho já estão de asas crescidas para disputar cadeiras da Assembleia Legislativa no ano que vem. Entre eles, Márcio Pacele, Breno Mendes, o fiscal do povo, Sofia Andrade, a bolsonarista empedernida, Elis Regina, a sindicalista, além de Everaldo Fogaça e Dr. Santana *** Dos deputados estaduais querendo se arriscar para a Câmara dos Deputados, cogitam-se os nomes de Laerte Gomes (Ji-Paraná), Ieda Chaves (Porto Velho), entre outros nomes conhecidos *** O 4 de janeiro, data da instalação do estado, foi esquecida pelas autoridades municipais e estaduais. Antigamente a data era comemorada com mais entusiasmo.
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