O clã quer implodir os principais rivais para as eleições de 2026
Foto: Divulgação
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O papa Francisco anunciou a canonização do religioso italiano José Allamano, fundador da Congregação dos Missionários da Consolata, por conta de um milagre promovido na Amazônia pela invocação do santo. Deu-se que no ano de 1996, em plena floresta amazônica, um indígena Yanomami caçava com seu grupo quando foi ferido por uma onça-pintada, ficando com parte do couro cabeludo arrancada e a cabeça aberta.
Os caçadores pediram ajuda às religiosas que viviam as proximidades. A freira queniana Felicita Muthoni socorreu o ferido, invocando o padre Allamano, e recomendou enviá-lo a um hospital. O ferido sobreviveu e o caso foi considerado milagroso pelas religiosas. Objetivamente, o milagre começa quando os amigos do ferido pediram ajuda às missionárias, recebendo a pronta atenção de uma freira experiente em atender pessoas atacadas por feras. O milagre continuou com o transporte até o hospital, onde se completou com a boa recuperação do paciente.
O milagre, aceito pelo Vaticano e ratificado pelo Papa Francisco, mostra que ele não ocorreu simplesmente porque houve uma prece pedindo intervenção espiritual: aconteceu porque as pessoas envolvidas nas circunstâncias agiram corretamente. Da mesma forma, o milagre da salvação da floresta e do clima não virá só de orações: depende da ação determinada de quem sabe que a Terra está ferida e precisa de socorro.
Jogo de estratégia
Se no campo político, o prefeito eleito Leo Moraes (Podemos) merece destaque, porque em poucos dias desarmou os adversários para um eventual pedido de impeachment na Câmara de Vereadores de Porto Velho, onde seus o poder dominante tinham emplacado todos os 23 edis, e já tem maioria para administrar a capital, por outro lado precisa de um bom jogo de estratégia para tentar escapar dos desagastes inerentes as alagações dos bairros populosos da Zona Leste em sua futura gestão O inverno amazônico, que é o nosso período de chuvas, estreou com grandes temporais e estragos devastadores.
Discurso de campanha
Leo ainda não desincorporou da campanha. Não é mais da sua conveniência repetir os mantras de que Porto Velho tem a pior qualidade de vida das capitais, que a cidade padece com a saúde caótica, que o abastecimento de água em está em colapso, que a segurança pública está em calamidade etc. A partir agora tudo isto se volta contra ele e ele precisa de uma boa estratégia, além e catimbar o jogo. Precisa por exemplo, ao invés de chutar água das alagações, comparecer agora, de imediato nos pontos críticos com equipes de engenheiros para mostrar de fato que pretende mudar este estado de coisas. Isto poderia até servir como uma espécie de antidoto para os impropérios vindouros em janeiro.
Batata assando
Leo assume em janeiro a prefeitura de Porto Velho com a popularidade em alta, merece comemorar bastante o prestigio adquirido, mas não pode se enganar. Ele foi o melhor vereador da sua legislatura, repetiu o feito como melhor parlamentar estadual na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados se destacou nacionalmente. Minha expectativa é que repita sua performance, sua brilhante trajetória política no Prédio do Relógio. Mas sua batata está assando. Nenhum prefeito resiste incólume ao inverno amazônico. Grandes gestores, como Chiquilito Erse e o atual prefeito Hildon Chaves padeceram nas unhas da opinião pública no período das chuvas.
Todo cuidado
Grande parte da grande vitória de Leo Moraes (Podemos) coube as mulheres e ao eleitorado evangélico e a estes dois segmentos ele precisa de um cuidado todo especial durante seu mandato, já que deles adveio um fantástico efeito manada a seu favor. Está provado que não adianta cooptar deputado estadual e vereador que se dizem evangélicos, pois eles apenas iludem os cristãos e viram a casaca de acordo com suas conveniências só causando desgastes aos administradores. É necessário, por conseguinte, separar o joio do trigo para não sofrer grandes decepções.
Fora da jogada
Não bastou o clã dos Gonçalves, que manda atualmente no estado, apunhalar a aliança idealizada pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB) em favor da sua ungida XXXXXXX XXXXXXXX (União Brasil). Circula nos bastidores a informação que o grupo palaciano, vai disputar o governo do estado com Sergio Gonçalves e o mano Junior a Câmara dos Deputados, pretende chutar o prefeito Hildon Chaves da presidência da Associação Rondoniense de Municípios-AROM, alegando que se ele não será mais prefeito e por isto não pode estar ocupando o cargo. Os palacianos querem implodir Hildon, Mariana e XXXXXXXX XXXXXXXX para o pleito de 2026.
Fora do caminho
Tirar Hildon Chaves (PSDB) do caminho na disputa do CPA Rio Madeira é um sonho de consumo do atual vice-governador que vai disputar o governo estadual quando assumir o cargo de Marcos Rocha. Melhor ainda se também XXXXXXX XXXXXXXX não criar asas para pelejar o Senado, causando transtornos ao atual governador que entra nesta disputa e o bolo da cereja é inviabilizar a candidatura de XXXXXXXX XXXXXXXX para a reeleição a federal, já que Junior também vai entrar neste espaço. Melhor mesmo é que os manos XXXXXXX e XXXXXXXX pulem fora do União Brasil, pois lá dificilmente terão legenda para suas candidaturas em 2026.
Via Direta
*** Rondônia tem centenas de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, principalmente da região central e do Cone Sul rondoniense *** Em contato com suas famílias eles demonstram seu temor com a anunciada deportação iminente prometida pelo presidente eleito Donald Trunp a partir de janeiro *** Os presidenciáveis estão entrando em campo para 2026: Ronaldo Caiado, governador de Goiás, Ratinho Junior, governador do Paraná, Tarcísio de Freitas governador de São Paulo, além do polêmico Pablo Marçal e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro que aguarda se livrar das amarras da justiça *** Na esquerda já se sabe que Lula ficará de fora da próxima disputa em 2026, tendo em vista idade avançada.
*Os nomes de XXXXXXX XXXXXXX e de XXXXXXXX XXXXXXXX não podem ser citados por conta de decisão judicial.
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