RAPINAGEM: O narcotráfico se infiltrou na política, no meio empresarial e até na justiça

A expectativa é grande entre os governadores com aprovação da PEC da segurança pública idealizada pelo governo Lula

RAPINAGEM: O narcotráfico se infiltrou na política, no meio empresarial e até na justiça

Foto: Divulgação

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Invasor absolvido

 

Com secas mais frequentes, fica visível o impacto negativo sobre a vegetação natural e a agricultura tradicional. Pensar em plantas resistentes ao calor e adaptáveis em áreas desmatadas é uma necessidade, sobretudo por haver plantas promissoras nas novas condições. É o caso agave, exótico e invasor em vias de ganhar plena absolvição com opções significativas de ótimo uso.

 

Falar em agave no Brasil é falar em sisal. No México, em tequila. Recentemente, pesquisadores que se dedicaram a estudar o amplo leque de resíduos do agave depois de aproveitado para a produção de sisal fizeram descobertas significativas, dentre as quais sua grande capacidade de gerar bioenergia.

 

Logo de saída saltou aos olhos a possibilidade de usar essa planta nas áreas em que a cana-de-açúcar já não apresenta os melhores volumes de produção. Os estudos levaram a conclusões altamente valiosas, começando pela verificação de que só se usa 4% da planta para produzir o sisal. Os demais 96% são deixados no campo para degradar, mas podem ter uso excelente.

 

Com a descoberta de que se pode gerar bioenergia a partir do suco das folhas, rico em açúcar, e do bagaço, por sua celulose, vem a verificação de que o agave requer menos água e fertilizantes que a cana e depois de cinco anos gera 800 toneladas de biomassa por hectare, segundo o pesquisador Marcelo Carazzolle. É como tirar mais leite de vaca mirrada usando a ciência como nutrição.

 

Segurança pública

 

A expectativa é grande entre os governadores com aprovação da PEC da segurança pública idealizada pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva, buscando maior coesão entre o governo federal com os governos estaduais. Nos estados da Amazonia o projeto já vem tarde, já que o crime organizado tomou conta de Rondônia, Acre e Amazonas com seus presídios superlotados de traficantes. O narcotráfico se infiltrou na política, no meio empresarial e até na justiça, com a compra de sentenças para liberar celebridades criminais, seja da rapinagem do colarinho branco, do narcotráfico, etc.

 

Mantendo a escrita

 

Porto Velho segue mantendo a velha escrita de derrubar políticos favoritos nas pelejas pela prefeitura de Porto Velho e também dos governadores não conseguirem eleger seus aliados no Paço Municipal. Assim como outros governadores, o atual Marcos Rocha (União Brasil) não conseguiu eleger a candidata do seu partido XXXXXXX XXXXXXXX. Desde o primeiro governador do estado eleito pelo voto direto, Jeronimo Santana, se mantém a escrita. Porto Velho se rebela contra seus governadores. Rocha que se prepara para disputar o Senado que fique de barbas de molho, principalmente se Hildon Chaves entrar nas paradas na disputa ao Senado.

 

Escritórios do crime

 

Em Porto Velho as facções do crime disputam a bala o controle do mercado das drogas nos grandes conjuntos habitacionais onde foram montados escritórios do crime. Seja no Orgulho do Madeira, Morar Melhor, Porto Madero, Cristal da Calama e Santa Barbara, as facções mantém vigilantes nas entradas e saídas. Na menor suspeita de infiltração de gangs inimigas, os estranhos são recebidos a chumbo. Uma situação que vem se espalhando, ocorrendo recentemente até execuções de desafetos do narcotráfico em ruas centrais da capital rondoniense que se tornou uma das mais violentas o País.

 

Unindo forças

 

A expectativa com posse do prefeito eleito Leo Moraes é que a segurança pública de Porto Velho seja reforçada com a criação da guarda municipal, uma das omissões do prefeito que deixa o cargo, Hildon Chaves. É imprescindível que os prefeitos também entrem na peleja contra o crime organizado e uma guarda municipal, armada pode melhorar em muito a diminuir os índices de violência na capital rondoniense. Também é necessária uma união da esfera estadual, com a municipal para melhorar a situação da saúde. Nos últimos anos o que se via era um jogo de empurra entre prefeitos e governadores e nada se resolvia.

 

Migração paranaense

 

A enorme migração paranaense nos anos 80 ainda tem reflexos na política da região. Os prefeitos de Porto Velho, Leo Moraes (Podemos) e de Rio Branco, Tião Bocalon (PL) são paranaenses, a exemplo de muitos deputados estaduais em Rondônia, caso de Luizinho Goebel, nascido em Cascavel cumprindo seu quarto mandato na Assembleia Legislativa de Rondônia. Os paranaenses já tiveram eleito governador, caso de José Bianco (Apucarana) e e senador Acir Gurgacz (Cascavel) em décadas passadas, o vice-governador Orestes Muniz também é procedente da região Oeste do Paraná.

 

A classe média

 

A classe média é a principal prejudicada com as novas regras da Caixa Econômica Federal para os financiamentos imobiliários que começaram a vigorar neste mês de novembro. Agora o mutuário é obrigado a adiantar trinta por cento do valor do financiamento para a compra do seu imóvel e isto está emperrando os negócios, conforme a chiadeira dos corretores de imóveis em Porto Velho. Sem recursos e enfrentando saques desenfreados na caderneta da poupança, a instituição bancária se viu obrigada a adotar as medidas restritivas, ao mesmo tempo que pretende estimular a desova de imóveis novos lançados no mercado nos últimos meses deste ano.

 

Deixando rastros

 

A inclusão de homens de confiança do CPA Rio Madeira na equipe de transição do prefeito eleito Leo Moraes (Podemos) deixa o rastro de que o governador Marcos Rocha (União Brasil) fez jogo duplo na disputa pelo Prédio do Relógio. Rocha jogou com dois candidatos: de boca para fora apoiando XXXXXXX XXXXXXXX (União Brasil), de outro lado, também com o alcaide eleito Leo Moraes (Podemos) na mão. Quando percebeu a virada, nos últimos dais bandeou-se para Leo de uma vez. Como não tem almoço de graça, possivelmente Leo poderá apoiar Rocha ao Senado no pleito de 2026. A conferir.

 

Via Direta

 

*** Com a deputada federal Silvia Cristina (PP-RO) já dando as cartas no partido, alinhavando alianças para as eleições de 2026, já se tem como certo que o ex-governador Ivo Cassol já está descartado para futuros embates políticos *** Silvia Cristina costura alianças para disputar uma cadeira ao Senado pelo PP *** A chiadeira é grande dos consumidores nos supermercados da capital ante o brutal aumento dos hortifrutigranjeiros. O cinturão verde de Porto Velho não consegue atender as demandas de consumo *** A eleição do novo presidente da OAB repercute, envolvendo duas grandes lideranças da classe, o atual presidente Marcio Nogueira e o seu opositor Eurico Montenegro Neto.

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