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SUSPENSOS

Estão suspensos por determinação da ANS a comercialização de 123 planos de saúde de 28 operadoras, por desrespeito aos prazos de atendimento e por negar coberturas indevidamente. Segundo a ANS, em contrapartida, estão sendo autorizadas as reativações de 104 planos de 34 operadoras, que estavam suspensas, mas comprovaram melhoria no atendimento. Não se informou se no caso de Rondônia houve alguma recuperação.

DESCONFIANÇA

Olavo de Carvalho, tido como guru da direita, fez uma postagem intrigante no Facebook: “O governo torna sigilosas as investigações de acidentes aéreos e poucos dias depois já vem um acidente aéreo politicamente relevante. Ou o acaso está gozando da nossa cara, ou não é acaso”.

NÃO É O EBOLA

O vírus mais perigoso do mundo é o Marburg. Ele leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez. O Marburg provoca febre hemorrágica e, assim como o ebola, causa convulsões e sangramentos das mucosas, da pele e dos órgãos. A taxa de mortalidade do vírus é de 90%.

BOLIVIANO

Os rondonienses quase poderiam dizer que o perigo mora ao lado. O vírus Machupo está associado à febre hemorrágica boliviana. A infecção causa febre alta, acompanhada de fortes sangramentos. Ele desenvolve-se de maneira semelhante ao vírus Junin, que é argentino. O Machupo pode ser transmitido de humano para humano, e roedores frequentemente o portam.

BOA INFORMAÇÃO

Um projeto de lei que permite aos delegados requererem às operadoras, por telefone ou email, a localização de um aparelho celular avançou na Câmera dos Deputados. A proposta prevê que a informação deve ser fornecida em até duas horas mesmo sem ordem judicial, que será obtida apenas posteriormente. O texto foi aprovado na Comissão na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados no princípio desse mês. No entanto, o projeto 6.726/2010 ainda tem duas paradas. Ele já está na Comissão de Finanças e Tributação e depois será analisado pela Constituição e Justiça antes de seguir para o Senado.

ELEIÇÕES: UMA FÁBULA INFANTIL

Um dia, as coisas da natureza quiseram eleger o rei ou a rainha do universo. Os três reinos entraram logo a confabular.

Animais, vegetais e minerais começaram a viver uma vida agitada de surtos eloqüentes, manobras, recados furtivos, mensagens cifradas, promessas mirabolantes, ardis, intrigas, palpites, conversinhas ao pé do ouvido.

TUMULTO FORMIDÁVEL

Entre os bichos era um tumulto formidável. Bandos de periquitos saíam em caravana eleitoral, matilhas de cães discursavam dentro da noite, cáfilas de camelos percorriam os desertos, formigas realizavam comícios fantásticos, a rainha das abelhas passava com o seu séquito, sem falar nos cardumes de peixes, nos lobos em alcatéias pelos montes, nas manadas de búfalos pelas savanas, nas revoadas instantâneas dos pombos-correios.

FASCISTA DE NASCENÇA

Todas as qualidades eram postas à prova: a astúcia da raposa, a agilidade dos felinos, o engenho dos cupins, o siso da coruja, o poder de intriga das serpentes, a picardia do zorro, a doçura da pomba, a teimosia do burro, o cosmopolitismo dos ratos. O leão, o tigre, a pantera, o leopardo e os outros queriam derramar muito sangue; os pássaros coloridos faziam frente única para indicar um pássaro colorido; já os pássaros que cantam decidiam apontar como candidato o rouxinol, a cotovia, a patativa; as cegonhas, irresolutas, passavam as tardes pensando; os patos selvagens desfilavam no céu; as andorinhas, tímidas, buscavam o refúgio das igrejas; e a águia, fascista de nascença, pretendia organizar lá no alto uma conferência de que só participassem as aves de rapina, como o falcão, o condor e o gavião-de-penacho.

DIREITO DIVINO

Os papagaios viviam a arengar bobagens pelas árvores; a raposa corria as várzeas articulando uma candidatura, ninguém sabia qual; os macacos eram vaiados quando alegavam a semelhança com o homem; o cavalo se insinuou candidato, dando a sua condição de antigo senador; o pavão, escondendo os pés, exibia a cauda; nos brejos, os sapos repetiam “slogans” monótonos; os jacarés e as tartarugas ressonavam na beira dos rios, que passavam levando sussurros quase imperceptíveis.

Certos bichos, como o boi e a íbis, invocavam direitos divinos, que não eram mais levados a sério; as hienas e os chacais opinavam por um conselho de notáveis, a ser constituído pelos animais ferozes, que lhes deixavam os restos; até a ameba, coitada, queria ser candidata, dizendo-se a origem da vida.

MOSCA AZUL

Quem será o rei ou a rainha do universo? De dia, as borboletas andavam como doidas pelos campos, à noite, os vaga-lumes acendiam as suas luzes. A mosca azul voava e revoava por todos os cantos. A floresta, com suas arvores falantes pensava eleger não um rei, mas um colegiado de carvalhos, velhos, cheios de experiência. Havia plena campanha eleitoral entre todos os habitantes da floresta. O pleito transcorreu com a máxima lisura, chegando ao seu final com a vitória da rosa... da rosa? Isso mesmo, venceu aquela flor simples mas de inigualável beleza.

E, para entronizar a rainha, o dia se iluminou com a sua luz mais clara, o mar se fez manso, os pássaros cantaram com inspiração, as árvores se puseram mais verdes e mais altas, as flores vestiram roupagens de gala.

FILÓSOFO FEIO

Mas pelo jardim onde se achava a rosa, expectante no seu recato soberano, passava naquela manhã um homem feio e preocupado, tido como o filósofo do pedaço.

Era um candidato a qualquer coisa, menos a vereador, era candidato a deputado, a Presidente da República, não se sabe ao certo. Distraído com as suas ambições, ele colheu a rainha do universo, que entrou logo a fenecer em suas mãos úmidas. Depois, olhou e viu que se tratava de uma bela rosa, uma rosa digna de se oferecer a uma namorada. Mas ele não tinha namorada. Então desfolhou a rosa e passou a cultivar outra espécie, a do Mal-me-quer.

Tudo mudou com a morte da rosa, a rainha do universo. Mas durante um período de trevas, outra rosa desabrochou para iluminar com sua beleza o jardim que filósofo tinha destruído.

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