Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Denuncia
A denuncia realizada por uma associação agrícola do loteamento Flor do Amazonas, localizado no município de Candeias do Jamari, em Rondônia, causou estranheza e deixou uma pulga atrás da orelha de quem observou os relatos dos agricultores.
Acontece
Que desde o ano de 2008 agricultores daquela região debatem sobre o grave problema da falta de condições educacionais. Após quatro anos em busca de parcerias públicas e privadas, a comunidade conseguiu obter o projeto de construção da escola agrícola.
Seria
O inicio de um válido processo educacional dentro de uma área de campo, onde o ambiente escolar teria condições de acesso à educação. Para isso a construção da escola agrícola com pavilhões de salas de aula, laboratórios, biblioteca, entre outros itens disponibilizados no projeto feito em conjunto pela comunidade e órgãos técnicos competentes.
O custo
O valor para a elaboração do projeto saiu no valor de R$ 3.200,00 (Três milhões e duzentos mil reais).
Compensação
Valendo-se dos altos investimentos realizado pelas construções das usinas em Porto Velho, o projeto da escola agrícola no assentamento Flor do Campo finamente havia saído do papel e conquistado um investidor, o consórcio responsável pela usina de Santo Antônio.
Compensação II
No inicio de 2013 técnicos e representantes da Santo Antônio Energia foram até o assentamento e realizaram uma apresentação à comunidade com direito a vídeos e exposição em data-show. Mostraram todo o projeto orçado no valor de três milhões e duzentos mil reais.
Porém
No dia 23 de abril de 2013, um oficio emitido pela assessoria do governador às secretarias de agricultura e educação, para que o projeto da Escola Família Agrícola de Candeias do Jamari fosse readequada para o valor orçamentário de um milhão de reais.
Mas
Os agricultores ficaram indignados com a situação, pois de acordo com a denuncia protocolada no Ministério Público Federal, o Consórcio Santo Antônio Energia pagou o valor de três milhões e duzentos ao Governo do Estado.
Então
Se a alegação da comunidade for comprovada após a denuncia no MPF, representa que o Governo de Rondônia terá de explicar o que aconteceu com os dois milhões e duzentos mil reais restantes.
Inconcebível
Uma obra púbica de tamanha relevância, com projeto concluído e verba disponibilizada não começar de imediato.
Agora
Impossibilitados de readequarem o projeto para a verba apresentada pelo Governo do Estado, a comunidade se pergunta para onde foram os dois milhões e duzentos mil reais que o governo simplesmente não explicou?
Enquanto isso
A obra que foi dada como iniciada permanece parada e deixando a comunidade mais um ano em condições desumanas de acesso ao conhecimento escolar.
Abandono
Desperdício de dinheiro público além de ser uma gigante demonstração de incompetência é um crime contra a sociedade. Uma prova disso é a forma como estão alojados os equipamentos que deveriam ser instalados em praças públicas para a realização de exercícios físicos pela comunidade. A forma como os equipamentos estão alojados nota-se claramente que estão perecendo perante as ações do tempo. Muito dinheiro investido para isso:
Fale com o Olhar Político
O Olhar Político é uma coluna assinada pelo jornalista João Paulo Prudêncio, mande informações e opiniões através do e-mailjoaoprudencio@rondoniaovivo.com ou entre em contato com a redação do jornal eletrônico Rondoniaovivo através dos telefones (69) 997-6884/3229-8673.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!