Ele contou que desde o início da propagação do coronavírus, a Agevisa reforçou o trabalho para evitar a circulação do vírus. Dentre as ações, pessoas foram orientadas a não se aglomerar, para não correr o risco de contaminação pelo SARS-CoV.
No princípio, segundo Gilvander, o governo organizou um serviço mais pacífico, de orientação em relação às aglomerações, mas não foi suficiente. “O trabalho no início era super educativo, mas o pico da covid-19 foi exatamente quando chegou 67 mortes por dia e 170 pessoas na fila, então chegou ao máximo, ao clímax”, explicou.
O presidente afirmou que foram feitas orientações no sentido de conscientizar a população, porém, não estava obtendo resultado e o governo resolveu agir de forma mais rígida.
“Montamos a equipe com 60 pessoas, 25 viaturas, seis horas de trabalho e varremos a cidade. Aí, era orientação em cima de orientação, até que passou o momento de repressão para aqueles que não queriam respeitar o decreto”, lembrou.
Gilvander declarou ainda que quando o governo adotou medidas mais severas, a propagação do coronavírus começou despencar.
Perfil de desrespeitosos
O presidente da Agevisa ponderou sobre as atitudes de pessoas que priorizavam o desrespeito ao decreto do governo. Segundo ele, em contexto geral, não dá para classificar por classe ou faixa etária, quem é mais infrator.
Gilvander afirmou que pessoas de classe alta, intelectuais, além de profissionais de saúde e pessoas de idade mais avançadas, se enquadraram na lista de resistentes ao documento oficial publicado pelo Poder Executivo estadual.
“Em vários momentos, tinham pessoas de várias idades, de formação intelectual, inclusive transgredindo as regras e tivemos que, entre aspas, aconselhar a não fazer isso. Então foi um trabalho difícil, tivemos até ameaças de mortes, mas não desistimos e está o resultado, a pandemia se encontra sobre controle”, declarou.