CNU: Governo adia concurso por conta de tragédia no Rio Grande do Sul

Nova data de prova não foi definida

Após a tragédia que vitimou 37 pessoas no Rio Grande do Sul, o Governo Federal decidiu adiar a aplicação da prova do Concurso Nacional Unificado, que aconteceria no domingo (05).
 
A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e pela Folha de SP. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, Esther Dweck, fez um pronunciamento oficial às 15h (horário de Brasília) desta sexta (03), que pode ser conferido no vídeo anexado na capa da matéria.
 
Ainda não foi definida uma nova data para a aplicação das provas. Os editais do concurso não preveem reaplicação em nenhuma hipótese, mesmo em caso de desastres naturais. 
 
De acordo com a ministra Dweck, a decisão de adiar o concurso foi tomada pelo grau de ineditismo da calamidade no Rio Grande do Sul e para garantir a segurança de todos os envolvidos no processo seletivo - sejam estes estudantes ou servidores. 
 
As provas do CNU já tinham sido distribuídas em 65% dos locais de aplicação. O governo está elaborando uma nova logística para recolher todas as provas de volta aos centros de distribuições nas capitais de cada estado. O mais provável é que, quando disponibilizada uma nova data de aplicação, os mesmos testes sejam usados.
 
"A gente tentou ao máximo garantir a prova porque a gente sabe que tem 2.050.000 pessoas que estavam fora do Rio Grande do Sul inscritas para fazer a prova. A gente tem um compromisso com todo mundo. Mas hoje realmente se tornou inviável.", disse a ministra.
 
O concurso unificado, chamado de ‘ENEM dos Concursos’, recebeu 2,1 milhões de inscrições. Destes, 80.348 inscritos (4% do total) são do Rio Grande do Sul. Em Rondônia, 37 mil pessoas - divididas entre capital e interior -, se inscreveram para tentar uma vaga nos serviços públicos.
 
De acordo com o G1, 22.620 participantes são de Porto Velho, 8.511 são de Ji-Paraná; 3.721 são de Vilhena e 2.576 de Ariquemes.
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