Prezado Paulo Ayres,
Em primeiro lugar gostaria de parabeniza-lo pelo trabalho que vem fazendo junto às assessorias de imprensa dos deputados estaduais de Rondônia, é um exemplar serviço, pois somente um profissional se desdobra para atender tantos parlamentares de uma só vez, com tanta eficiência e profissionalismo, felicidades.
Porém nobre jornalista Paulo Ayres, concordo com vários itens neste texto que me foi enviado, sobre "O EXTERMÍNIO DOS JORNALISTAS PROVISIONADOS DE PORTO VELHO" fico indagando sobre qual seria o futuro destes profissionais, que a experiência tratou de forma, em uma época de tantas dificuldades, em que estes honrados homens e mulheres tinham o dever de informar a sociedade a respeito de todos os campos possíveis da noticia, como diz Borys Casoy "doa a quem doer"
Defendo a seguinte tese em relação a estes nobres colegas, ou seja que se faça a renovação do registro junto ao DRT de cada estado, normalmente como Jornalista Provisionado, e a partir de uma data a ser estudada, aí sim a não mais concessão do registro, obrigando assim os demais a frenquetarem a acadêmida (Bacharel em Comunicação Social) para obter o diploma e assim se identificarem legalmente com a profissão.
Gostaria de informa-lo por exemplo o que seriam os futuros jornalistas que saem das faculdades hoje (Coisa de doido) na capital de Rondônia, se não tiverem por trás alguns destes "Dinossauros do Jornalismo Regional para orienta-los" Seria um desastre, tenho presenciado diversas situações calamitosas nesta área onde, Se faz que ensina e o aluno faz que aprende.É um vergonha, tanto por parte das faculdades, com do sindicato de mentira que se diz existir "SINJOR" estabelecida há anos num cubículo em um fundo de estádio quase a cair, só para se ter uma idéia na data dia do jornalista comemorada em todo o Pais, aquele que se intitulam, Sindicatos dos Jornalista de Rondônia, nem sequer se manifestaram para dar um "Bom dia oficial", é um verdadeiro descaso, com certeza se a classe fosse unida, esta situação seria diferente. Nota zero para esse povo, mais parecem burros. Em uma breve época no futuro próximo vamos mudar essa situação, não há mais espaço para aqueles que tiveram a chance de elevar o nome e honrar os profissionais jornalistas a pelo menos comparado ao estado vizinho do Acre. Nem isso eles foram capazes. Sem palavras para descrever tal situação.
Finalizo indagando-o para conter minha curiosidade a respeito de sua formação acadêmica no quesito jornalismo, ou seja gostaria de saber se és Bacharel em Comunicação Social ou sua experiência vem de longos anos na prática?.
Desde já o elogio por sua coerência e profissionalismo.
Esta questão é um caso de audiência publica sem dúvida nenhuma.
Só para lembrar, que se 10% dos políticos deste abençoado estado tivessem o as características morais e éticas do que em vida se chamou, José Jefferson Carpinteiro Peres (Senador Jefferson Peres, PDT-AM), homem de baixa estatura, olhos esbugalhados, franzino e sem nenhuma vaidade, hoje Rondônia e seus filhos seriam vistos com outros "olhos" por boa parte do Pais infelizmente essa e a verdade, talvez as próximas gerações possam mudar esse quadro. "Deus Salve Rombônia" digo, Rondônia.
Ernesto Eugênio
Acadêmico de Jornalismo
Amazonense radicado em Rondônia
On 5/22/08, paulo ayres de almeida wrote:
O EXTERMÍNIO DOS JORNALISTAS PROVISIONADOS DE PORTO VELHO
Aos
Membros da
Bancada Federal de Rondônia
CONGRESSO NACIONAL – Brasília/DF
Senhores Parlamentares, Jornalistas Provisionados de Rondônia pedem socorro:
A situação profissional dos Jornalistas Brasileiros enseja Senhores Parlamentares, a tomada de urgentes providências. Trata-se de uma profissão com particulares e peculiares situações, que não podem jamais nos basear na interpretação "fria" da burocracia legal ou acadêmica. Defrontamos-nos pois com as seguintes situações profissionais:
1. Jornalista Profissional – portador de diploma
2. Jornalista Profissional – não portador de diploma, mas com registro definitivo, diante da transformação de Provisionado em Profissional.
3. Jornalista Profissional – não portador de diploma, mas com registro definitivo, diante da atuação específica, tais como repórter-cinematográfico, repórter-fotográfico.
4. Jornalista com registro precário – ainda sobrevivem alguns graças a decisões judiciais
5. Jornalista Provisionado – com registro especial, renovável a cada três anos.
Consiste exatamente o problema no tocante aos Jornalistas Provisionados. Com a avalanche de cursos superiores, Porto Velho foi contemplado de uma só vez com dois cursos de formação de Jornalista. Recentemente o primeiro curso foi reconhecido oficialmente pelo Ministério da Educação. Assim como em Rondônia em vários outros estados, o problema é o mesmo. Trata-se daqueles profissionais que estão no mercado por décadas, e que por inúmeras razões, dentre outras, não ter condições financeiras para "bancar" um Curso Superior de Jornalista, diante do miserável Piso Salarial da Categoria (ou garante a sobrevivência da família ou paga a faculdade). Com a entrada no mercado de trabalho dos bacharéis em Comunicação Social, começa o dilema dos provisionados diante da impossibilidade da Delegacia Regional do Trabalho renovar o Registro Especial de Jornalista Provisionado.
Trata-se efetivamente de um problema legal, mas com contornos sociais e profissionais latentes. Estes profissionais não podem ser simplesmente descartados. Alguns atuando na área por vários anos, "beirando" até 20 anos de exercício profissional, alguns estão com idade avançada, problemas de saúde, sem maiores recursos financeiros, e não podem ser simplesmente descartados. Acredito, diante de um País que precisa reconhecer seus valores, fazer justiça social, e respeitar àqueles que por anos, foram instrumentos reais da democracia, no exercício profissional na área da Imprensa sejam respeitados em sua dignidade moral e profissional.
Diante de toda esta lamúria, Senhores Congressistas, se faz necessário à adoção de medidas urgentes, por parte de nossos representantes políticos, no sentido de pelo menos amenizar a situação dos detentores de Registro Especial de Jornalistas Provisionado. Desta feita, encaminho para análise de Vossas Excelências e de suas respectivas equipes de Assessoria Técnica algumas sugestões, o que certamente irá tranqüilizar milhares de jornalistas espalhados por este país, dentre estes, centenas no Estado de Rondônia. São as seguintes:
1. Polêmica (enfrentaria fortes resistência da Federação Nacional dos Jornalistas e sindicatos) – Transformar automaticamente os atuais registros especiais de Jornalista Provisionado em registro definitivo de Jornalista Profissional. Ato contínuo, extinguir no território brasileiro a concessão de Registro Especial de Jornalista Provisionado.
2. Atenuante – Nos municípios que contam com o Curso Superior de Jornalista, a partir da formação da primeira turma e o conseqüente reconhecimento oficial do curso por parte do Ministério da Educação, seria autorizado as respectivas Delegacias Regionais do Trabalho a suspender automaticamente a concessão de novos registros de Jornalista Privisionado, mas, no entanto, ficaria garantido o direito a renovação dos atuais detentores deste diploma legal. Nos demais municípios que não contam com Curso Superior de Jornalista a concessão de novos registros para Jornalista Provisionado seriam mantidos. Esta situação é atenuante, diante de que o Registro Especial de Jornalista Provisionado é localizado, tem área de atuação restrita, e desta forma, o profissional nestas condições ficaria limitado a atuar a nível municipal.
O encaminhamento político por parte de Vossas Excelências para resolver a situação dos colegas Jornalistas Provisionados é urgente, e faz-se mister salientar, ser uma questão de justiça para com estes profissionais. No caso de Porto Velho, a situação é preocupante e grave uma vez que já se encontram diplomados um grande contingente de novos profissionais em contraste com o número reduzido de profissionais portadores do Registro Especial de Jornalista Provisionado. Acredito e reitero as Vossas Excelências avaliar a possibilidade inclusive de encaminhamento de Medida Provisória junto à Presidência da República, que desta forma teria força de Lei, com efeito imediato, garantindo automaticamente a atuação de dezenas de profissionais de Imprensa em Porto Velho e não simplesmente omitir-se, acovardar-se, ignorar-se, ser indiferente ao "extermínio" de abnegados profissionais que atuam em diversos organismos – jornais, rádios, emissoras de televisão e órgãos públicos.
Porto Velho, 24 de maio de 2008.
Prof. Esp. Paulo Ayres de Almeida
Tecnólogo em Gestão de RH/Jornalista