Minha mãe Raimunda gostava de ser chamada por Dica. Foi a mãe mais amorosa que nós, filhos, poderíamos ter. Quando chegou em Porto Velho, em meados do ano de 1972, trabalhou em casa de família de faxineira, para nos dá o sustento. Nunca deixou nos faltar o que comer. Já mãe solteira com ajuda de meus irmãos mais velhos, criou seus três filhos mais novos, sendo mãe e pai. Logo ,com a graça de Deus, veio fazer parte do quadro de funcionários do governo do ex-território onde trabalhou na Policlínica Oswaldo Cruz e veio a se aposentar no hospital da Astir, da Polícia Militar, no quadro federal.
Quando mais nova gostava muito de tomar umas cervejas e ouvir às músicas de boêmia. Uma das coisas que ela não gostava era vê um filho descutir com outro. Deixou um legado de uma pessoa que pra ela tudo estava sempre bem. Nunca reclamava de nada. Sempre muito amorosa com todos.