Pai, a saudade é imensa! Todos agradecemos a Deus pelos bons momentos que o senhor nos proporcionou, amaremos o senhor enquanto Deus nos permitir.
Para falar um pouco sobre o senhor repetirei as minhas palavras que postei numa rede social, quem me conhece, sabe o quanto sou reservado, com pouquíssimas atividades e postagens em redes sociais, porém, não podia deixar passar a oportunidade de falar sobre um dos homens mais importante que Deus colocou no meu caminho, Oscar Moreira da Costa, MEU PAI.
Meu pai era o tipo de pessoa que não precisava falar das suas qualidades pra ninguém , quem conviveu, quem o conheceu falava por ele. Pouca escolaridade mas de uma sabedoria pra tratar com as batalhas da vida e lutas diárias que deixava muitos cultos, com horas de leitura, abismados. Cativante nato que marcava a vida da pessoa com poucos minutos de prosa.
O sorriso da foto descreve a alegria que transbordava quando estava em nosso meio. Prestativo pois não media esforço para ajudar, justo pois não tinha constrangimento na consciência quando precisava corrigir sobre algo que não era correto. Dizem que o meu pai me bateu uma única vez, eu não lembro, quando precisava me corrigir arrancava lágrimas sentidas dos meus olhos só com palavras, quando dizia, -senta aqui, vamos conversar, eu já ia chorando, ele não gritava, não xingava, simplesmente me dizia que aquilo que eu havia feito não era correto, por isso, por isso e por isso, infelizmente não herdei esse poder de correção com palavras.
Determinado, até pouco tempo antes de ficar doente, dava e fazia muita inveja da disposição que tinha pra trabalhar com 81 anos e 5 meses de vida, não adiantava dizer pra ele, - pai desacelere , vá devagar, não precisa trabalhar tanto- pouco adiantava, ficar parado e sem fazer nada, o incapacitava, diversão pra ele era trabalhar, quão pretensioso eu era, pedir pra ele desacelerar se ele era acostumado a fazer isso desde quando adquiriu as primeiras forças musculares no seu pequeno e franzino corpo de criança, lá em Apodi, Rio Grande do Norte.
Meu pai não tinha horário ( madrugada e etc, meu cunhado Also que o diga), distância que ele não fosse pra ajudar alguém. Perseverante com ações (sentido de agir), sempre dizia que poderíamos alcançar quase tudo se agíssemos e derramássemos muito suor por aquilo que queríamos.
Amava pessoas, as portas de casa sempre estiveram abertas, adorava receber os outros e providenciava para que tudo fosse feito da melhor forma possível, passava horas cortando temperos pra preparar as galinhas caipiras, horas queimando a barriguinha na churrasqueira pra preparar a carne, horas enrolando bolinhas de carne pra preparar as almôndegas.
Não era parceiro só pra momentos de alegria, agradeço pelo reconhecimento e agradecimento dos meus Tios e Tias ( irmãos da minha mãe), especialmente o áudio de agradecimento do meu Tio Ginaldo Pacheco, que me fez chorar muito, pela ajuda dada a minha Vó Izabel, agradeço a minha Vó Izabel que também falou a mesma coisa.
Agradeço aos meus primos de Apodi RN ( Marinalda Costa, Adonias, Sandra, Gildete e Celia Gurgel) que externaram a gratidão pelas ações do meu pai, saibam que o meu pai sempre foi muito preocupado e tinha um grande carinho por vocês, que nem a distância e nem o tempo diminuiu.
Agradeço a Deus, que não poderia ter me dado pessoa melhor pra que eu e meu irmão Diogo Furtado da Costa chamasse de PAI, o melhor Companheiro pra minha Mãe, Marlucia Furtado, cujo maior bem deixado pra mim foi o seu EXEMPLO.