Consta que o Delegado titular da DERCF teria representado pela prisão preventiva, buscas domiciliares, quebra de sigilo bancário e bloqueio de valores nas contas dos suspeitos
Foto: Divulgação
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A Delegacia Especializada na Repressão a Crimes Funcionais, da Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira (24) mandado de busca na residência de servidora pública do Iperon suspeita de ter cometido crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistemas do Iperon e associação criminosa.
As investigações estão sendo presididas pelo Delegado de Polícia Nestor Romanzini titular da DERCF o qual representou pelas medidas cautelares em desfavor da servidora e outros investigados, ante a robustez de elementos de informação e provas colhidas a indicar que a servidora teria supostamente cometido os crimes citados, mediante prévia associação criminosa supostamente mantido com um empresário pensionista e o filho deste.
Estima-se que entre setembro de 2017 a Julho de 2019 foram inseridos dados pela servirora no sistema "Governa" utilizado também pelo Iperon, possilitando pagamentos indevidos de diferenças de pensão, diferenças de aposentadoria fictícia, proventos indevidos de aposentadoria ficticia de perito criminal para o pensionista e empresário Hilton, na conta do empresário Hilton, bem como criado por está uma matrícula fictícia para o mesmo empresário pensionista como se fosse aposentado na qualidade de perito criminal, efetivando-se pagamentos indevidos em montante aproximado de R$ 400.000,00, sendo que após os pagamentos ocorridos teria a servidora deletado os dados no sistema, usando seu próprio login e senha pessoal.
Contudo, a equipe da Delegacia Especializada na Repressão a Crimes Funcionais conseguiu recuperar os dados junto a área de TI do Iperon e do sistema "Governa". Todos os valores pagos indevidamente na conta do empresário pensionista Hilton eram divididos entre o filho do empresário também de nome Hilton e a própria funcionária, conforme já confirmado nos autos do Inquérito Policial.
Consta que o Delegado titular da DERCF teria representado pela prisão preventiva, buscas domiciliares, quebra de sigilo bancário e bloqueio de valores nas contas dos suspeitos.
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