SEM NOMES: PMs e bombeiros se dividem e perdem representantes na Assembleia Legislativa

Militares ficam sem parlamentares para defender a categoria

SEM NOMES: PMs e bombeiros se dividem e perdem representantes na Assembleia Legislativa

Foto: Divulgação

Com tantos nomes de cabos, sargentos, tenentes e coronéis, a Polícia Militar e os Bombeiros não conseguiram reeleger nem eleger nenhum representante para a Assembleia Legislativa a partir de fevereiro de 2023.

 

Entre os principais nomes, os militares tinham como reeleger o cabo Jhony Paixão (PSDB, de Ji-Paraná) e o policial militar e presidente da Assafapom (Associação de Familiares de Policiais Militares), deputado estadual Jesuíno Boabaid (PSD).

 

O primeiro teve 3.863 votos e o segundo teve um desempenho um pouco melhor: 6.409 votos.

 

Já as novas figuras que colocaram seus nomes à disposição dos colegas de farda e população em geral, nomes bem conhecidos como o coronel Ronaldo Flôres (ex-comandante-geral e candidato à Prefeitura de Porto Velho) e o coronel Alexandre Santos (ex-comandante da COE – atual BOPE).

 

Lista apenas com os sargentos da PM e bombeiros (exceto Eyder Brasil, do Exército) que foram candidatos dão um total de oito nomes - Foto: Reprodução DivulgaCand/TSE

 

Os PMs ainda tinham os sargentos Ralciclei (bastante conhecido no Tik Tok), Eugênio e Marcelo Santos, além do cabo Anjos (ex-vereador na capital) e o bombeiro Gerenildo.

 

Segundo informações de bastidores da própria PM, o resultado das urnas reflete as várias divisões dentro da corporação.

 

“Temos bolsonaristas, petistas e correntes de outros partidos em todos os batalhões. Gente  mais moderada, assim como os mais exaltados e até fanáticos. Isso gerou diversas candidaturas, o que dividiu os votos e não conseguimos nenhum nome de consenso para nos representar. Isso é ruim para todos”, comentou um tenente que atua em um batalhão da capital.

 

Ele ainda vai além, pois diversas pautas envolvendo o soldo da corporação podem perder a prioridade.

 

“Temos a questão do nosso rancho (auxílio alimentação), que está muito defasado. Tem secretarias aí que a gente sabe que recebem 1 mil, 1.200 e até 1.500 reais e o nosso é baixo. Tem o auxílio fardamento também que é insuficiente. Enfim, sem representação na Assembleia, mesmo com tantos colegas em diversos cargos do Executivo, fica bem difícil isso avançar”.

Direito ao esquecimento
Como você classifica os serviços da Energisa?
Como você classifica a gestão do prefeito Hildon Chaves em Porto Velho?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS