CORDÃO DE GIRASOL: Votação de lei causa conflito entre vereadores de Jaru

Na última segunda-feira (22), os Vereadores da Câmara Municipal de Jaru protagonizaram uma sessão tensa e dramática, na qual decidiram manter o veto do prefeito municipal, João Gonçalves Junior, ao Projeto de Lei nº 430/2024, proposto pela Vereadora Sol de Verão. Este projeto buscava instituir o uso do Cordão de Girassol como instrumento auxiliar de orientação para identificação de adultos e crianças com deficiências ocultas.

 

A comissão encarregada foi favorável ao veto do Prefeito, contando com a presidência do Vereador Renato Cabeleireiro, a relatoria da Vereadora Damiana Felício e a participação do vereador Chiquinho da Emater.

 

Durante a sessão, a vereadora Sol de Verão, autora do Projeto de Lei, expressou sua indignação com o veto. Segundo ela, o veto era uma perseguição política. A intenção do Projeto era regularizar o uso do cordão de girassol no município.

 

De forma veemente, a parlamentar afirmou que foi eleita para representar a voz da população. Ela enfatizou não possuir nenhuma portaria ou “rabo preso” e considerou um absurdo seus colegas vereadores manterem o veto, uma vez que haviam votado a favor do projeto inicialmente.

 

Além disso, Sol de Verão destacou que a comunidade deficiente de Jaru seria prejudicada com o veto, pois o projeto é respaldado por uma Lei Federal e, portanto, totalmente constitucional.

 

Outra indignação da vereadora é que houve arbitrariedade na condução da sessão, o que impediu o amplo debate sobre o tema. 

 

O veto foi mantido com 11 votos favoráveis sendo os vereadores Rafael Lopes, Ilson Felix, Maria Damiana, Valmir Carteiro, Renato Cabeleireiro, Marcao de Tarilândia, Denisia do Carlinhos, Chiquinho da Emater, Neuza Orlandini, Paulão do Esporte e Schimiti Patroleiro; 02 vereadores ausentes sendo Vereador Professor Carlos e Amarelinho e 02 votos contrários sendo Vereadora Sol de Verão e Romário Gomes.