ROBUSTA AMAZÔNICO: Café é declarado patrimônio cultural e imaterial de Rondônia

Recentemente, o Governo de Rondônia oficializou o Café Robusta Amazônico como Patrimônio Cultural e Imaterial do estado, coincidindo com o aniversário de instalação de Rondônia. Luciano Brandão, presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), destaca a relevância desse reconhecimento para o café no estado.

Brandão ressalta o destaque do café robusta como uma variedade especial.

“O Governo, através de entidades como Seagri, Idaron e Emater, tem investido na cadeia do café, proporcionando apoio, fornecimento de mudas aprimoradas, assistência técnica e orientação para os produtores, visando à produção de café com qualidade e sustentabilidade. O reconhecimento do café, através do Concafé, um Concurso de Qualidade em Rondônia, evidencia a busca por alta qualidade pelos produtores participantes”, disse ele.

O presidente da Emater também compartilha que, “com a valorização do café no estado, os robustas amazônicos têm conquistado reconhecimento tanto nacional quanto internacional. Em contraste com a antiga percepção de que o café da região era de qualidade inferior, atualmente baristas nacionais e internacionais buscam robustas amazônicos para distribuição nas principais cafeterias do Brasil e do mundo”.

Tecnologia

Os robustas amazônicos resultam do cruzamento seletivo dos cafés Conilon e Robusta. A qualidade excepcional da bebida proveniente dessa combinação levou à obtenção da primeira Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) para café canéfora sustentável.

O relatório do Exame de Mérito realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) descreve as características sensoriais do café, destacando notas de doce, chocolate, amadeirado, frutado, especiaria, raiz e herbal, oferecendo uma nova experiência sensorial específica para os cafés canéfora.