Essa situação já tornou a administração Hildon Chaves conhecida nacionalmente pelo descaso com a educação, já que muitos alunos estão sem aulas desde o ano passado
Foto: Divulgação
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A crise do transporte escolar permanece causando transtornos e prejuízos à comunidade portovelhense, fato que pode ser constatado em um relato feito em vídeo por Maria Isabel, mãe de um aluno da região da Ponta do Abunã.
O filho de Maria utiliza o ônibus escolar que realiza a rota Boa Esperança, e que há 40 dias estava quebrado em decorrência de problemas mecânicos. Na última semana, o veículo foi colocado novamente à serviço da comunidade, porém na primeira viagem quebrou novamente, deixando mais uma vez as crianças desassistidas.
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“Uma criança ficar 40 dias fora de sala de aula, e o ônibus retornar e em um dia ele quebrar é revoltante. Pagamos nossos impostos e temos o direito de pelo menos um transporte digno para nossos filhos”, afirmou Maria.
Para o filho dela chegar à escola são 20 quilômetros em uma linha rural cheia de percalços. Receosa que a criança perca o ano letivo, Maria precisa ir deixar e buscar o garoto em uma motocicleta. Isso é o contrário de muitos alunos, que esperam desde o ano passado a normalização das aulas.
“Estamos batalhando para ver se conseguimos recuperar os dias perdidos em 2019, espero vocês que tomem uma providência para nossas crianças e espero que resolvam isso o mais rápido possível”, disse Maria Isabel.
A Prefeitura de Porto Velho já promoveu o processo licitatório para a empresa que prestará o serviço de transporte escolar nessa região, isso após inúmeras tentativas fracassadas do prefeito Hildon Chaves (PSDB) em resolver a situação.
De acordo com ele, a questão do transporte escolar para os estudantes das áreas rurais de Porto Velho teria fim no último dia 1° de abril, que foi a data inicialmente estipulada para 2019. Esse prazo não foi cumprido, assim como outros que também foram ignorados.
Vale lembrar que na primeira vez que o prefeito prometeu uma data(1º de abril), Hildon Chaves estava, na época em Brasília – DF.
Atualmente o serviço funciona sob contrato emergencial.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!