CRIANÇAS SEM AULA: Mães de alunos dizem que secretário Licório está mentindo

Em 2018, houve apenas 15 dias de aula, mas foram relativos ao calendário escolar de 2017, que estava atrasado 55 dias

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A comunidade de Cujubim Grande, localizada há cerca de 30 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia está enfrentando um grave problema na área de educação infantil.

 

Na escola municipal Deigmar Moraes de Souza, os jovens estudantes oriundos do Baixo Madeira estão há nove meses sem aula por conta de falta de transporte escolar.

 

Na manhã desta terça-feira (18), uma mãe de aluno gravou um vídeo na frente da escola denunciando o caso. (Veja aqui)

 

Em resposta, o secretário municipal de educação, Cesar Licório disse em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (19) que a criança teria sido manipulada para falar. Disse também que não procedia a denúncia que a escola estaria sem aula há nove meses

 

"Até a criança a falar daquela forma dizendo que esta nove meses sem aula, isto não procede" disse Licório.

 

Ao tomarem conhecimento das afirmações do secretário da SEMED, a comunidade, através de seis mães de alunos, gravaram com o jornalista Carlos Caldeira reafirmando a denúncia.

 

De acordo com Dona Socorro, mãe e avó de aluno, o secretario está mentindo. “Eu não acho, tenho certeza que ele está mentindo” disse.

 

 

CALENDARIO ESCOLAR

 

O mais grave segundo Dona Meire, outra mãe de aluno, é que em 2018, houve apenas 15 dias de aula, mas foram relativos ao calendário escolar de 2017, que estava atrasado 55 dias. A indignada mãe disse que conseguirão repor as aulas em 15 dias. Engoliram 40 dias do ano letivo.

 

 

(Calendário do ano passado terminou em 31 de agosto de 2018)

 

 

A reposição das aulas, de acordo com documento interno da escola, foram feitas em atividades “extra sala”.

 

A mãe do aluno que gravou o vídeo na frente da escola foi enfática ao afirmar que o secretário também mentiu na manhã no programa Rota Policial e desabafou “Meu filho só quer o direito de estudar” e completou, “Só queremos o que está escrito na constituição, que é o direito de nossos filhos estudarem”.

 

Na coletiva, o secretário disse que a prefeitura vai reincidir os contratos com as empresas e pretende comprar ônibus e lanchas para atender as comunidades, com servidores públicos executando o serviço.

 

Disse que pretende aderir numa ata de preço da FNDE. E que em 50 dias, consegue regularizar a situação da licitação, compra e recebimento. Segundo Cesar, vai aguardar o prefeito Hildon Chaves voltar de viagem para pedir autorização e buscar um financiamento em banco privado.

 

Em relação aos alunos, as crianças ribeirinhas só conseguiram adequar com satisfação o problema em 2020.

 

Mais um caso que reflete a péssima administração que Porto Velho vem sofrendo, sento tratada com desídia pelo poder público municipal.

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